sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Espaço da Crítica e o anonimato

Tenho apreço pela critica. Ela, em qualquer diapasão, fortalece, as vezes aborrece, mas é útil para todos nós.  Sejamos qualquer que coisa que sejamos na vida.  Agora mesmo, por dever de ofício, pela decisão de seguir o meu espírito de jornalista, adquirido na lida após mais de 35 anos militando na área, sofri algumas criticas pelo texto “Tiro no pé”.

Interessante é que o texto, antes de entrar na repercussão maior na parte que se refere a vereadora Tia Cenira, tratou da questão da segurança pública. Só depois foi ao fato que gerou descontentamento. 

Tenho deixado passar alguns comentários feitos aos textos que produzo, sem assinatura, como anônimos. Não serão mais publicados assim. Terão que ter assinaturas para sairem na rede.

Esta é a primeira decisão.

A segunda vou expressá-la a seguir.

Faço críticas dentro de um contexto político. Tenho, como disse, 35 anos de atuação no jornalismo.  Gritei na ditadura, me expressei levando cacetadas dos militares. Levei murro na cara do tropa de choque que aconpanhava Collor de Mello.  Me assustei com a pressão  sobre a liderança que exerci enquanto estudante. 

Assumo, sem medo, as ações que faço. Não bajulo por bajular, nem elogio para agradar. Enfrento lutas que são de outros, porque elas têm um pouco daquilo que sonho ver ocorrer nesta terra que habito. 

Não faço crítcas a pessoa, a vida particular de ninguém, mas não abro mão de faze-las aos que exercem mandatos, têm a delegação de fazer e, em muitos casos, contextualizo essas no campo da percepção de massa e também no campo de atuação dos personagens que são responsáveis por tratar da vida de milhares de pessoas. No caso de Passos, 110 mil.

Nessa ótica, teci comentários sobre a atuação de Tia Cenira como presidente do legislativo passense, sempre ressalvando que a considero um exemplo de luta como mulher, educadora e vereadora.

A intenção era fazer um reparo de somenos importância, apenas com o intuito de propor uma correção de rumo, se assim a desejasse faze-la.  Evidente, isso compete a ela.

Agora vejo, pelos comentários publicados  abaixo do texto Tiro no pé, que isto não foi assimilado.  Não entendo que tenha feito algo que pudesse causar tanto desassossego, mas é bom a gente ler as coisas como lição. Comentários positivos ou negativos devem servir de base para que percebamos se estamos no rumo certo ou não.

Minha comvicção de jornalista sinaliza que cumpri um papel. O melhor deles, o de fazer as coisas com isenção e aberto às críticas, boas e ruins.

Eu as aceito, analiso e as utilizo para tentar melhorar o que faço. Por isso vou continuar exercerndo o melhor que um jornalista tem a sua disposição: fazer a critica, expo-la ao público e saber, com toda certeza ,que ela não muda o mundo,  mas pode ajudar na discussão.

3 comentários:

  1. Parabens pela decisão, todo anonimo tem seu lado de covardia.

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  2. demorou ... escrevi sobre isso há mais de um ano ... não faz sentido mesmo ... abç.

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  3. demorou ... não faz sentido mesmo ... escrevi sobre isso há um tempo atrás ... abç.

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