quinta-feira, 30 de julho de 2009

Volta às aulas

Nos grandes centros, por causa da gripe suína, as aulas estão sendo adiadas por mais quinze dias. São Paulo (capital), Rio de Janeiro (capital) e Rio Grande do Sul tomara a iniciativa. José Serra postou no twitter que o objetivo é evitar a proliferação ainda mais rápida da gripe. Os ambientes fechados e que reúne grupos sociais, como estudantes, se enquadram no perfil.

A medida é necessária, porque em quinze dias, o Brasil, embora viva os primeiros dias da primavera, o clima de verão começa a imperar, eliminando as condições favoráveis para a transmissão da doença.

Aqui, em Passos, a secretária de Educação afirmou à reportagem do site http://www.correiodoslagos.com.br/ que não será necessário nenhuma medida nesse sentido e que as aulas recomeçam mesmo na segunda-feira.

Da mesma forma, não se tem notícias que outras cidades tenham tido esta precaução, nem mesmo em Alfenas, onde um caso de gripe suína já foi confirmado.

Diante da postura, só resta aos pais de alunos pedirem a Deus a proteção, porque as autoridades públicas preferem correr o risco, como se não tivessem filhos em idade escolar. Aliás as autoridades públicas da área de saúde resolveram adotar uma estranha atitude diante de informações sobre a gripe suína: sob a alegação de que a divulgação de notícias sobre caso confirmado de gripe suína poderia causar pânico no seio da comunidade, nada informam.Escondem, com isso, a incompetência para enfrentar a epidemia que, de resto, só prolifera mesmo porque ninguém sabe como dete-la. Mas é claro que omitir informação, não dar orientação e não trabalhar a prevenção não ajuda em nada para que o mal seja debelado.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A roda gira e volta ao mesmo lugar

Bem que a vontade é mudar de assunto. Afinal Passos recebe um filho ilustre. Selton Melo está em solo passense e transmite toda sua simplicidade e alegria e ainda mostra todo o seu bom caráter, agindo com solidariedade ao doar todo o resultado financeiro da mostra de cinema que promove na cidade para o hospital do câncer regional, que está sendo erguido pela Santa Casa.

Mas se Selton consegue mobilizar todos os grupos culturais em torno de si, não acontece o mesmo com a atual gestão, que teima em não reagir à grave crise que assola a área de saúde.

Hoje mesmo encontrei uma senhora. Ele esteve na Penha e lá onde deveria encontrar médico atendendo, encontrou uma placa: médico de férias, volta dia 03. Os dizeres podem não ser exatamente estes, mas é bem próximo. O recado, porém, não estava errado, o médico foi gozar férias e a secretaria de saúde, no lugar de colocar outro para cobrir as férias do mesmo, pôs um aviso na porta: vocês ficam sem médico e aguentem a barra.

Será que o secretário de saúde, o médico Cleiton Piotto, não sabe disso? Será que ele concorda com esta forma de atender a população? Ou será que ele não teve tempo de ver este descaso com o cidadão? O espaço está aberto para as respostas, mas por favor não se esqueçam de quem administra a cidade. Tenham a santa paciência, o passado já foi julgado e a vitória eleitoral é de quem hoje está no poder.

Parece bobagem, mas vamos cobrar sempre: o secretário de saúde precisa estar disponível para ser o secretário de saúde. Não pode ser, como acontece hoje, o contrário: primeiro a profissão dele, o consultório, e, depois, o tempo que sobrar, a secretaria de saúde. Se não for isso Dr Cleiton, é exatamente isto que a sua gestão passa para a comunidade.

Uma cidade com mais de 110 mil habitantes, com uma infraestrutura invejável em termos de equipamentos para a saúde, não pode se sujeitar a essa forma de administração da área que beira a irresponsabilidade e só se mantém pela arrogância de quem está na cadeira de executivo e pela vaidade de quem quer exibir o cargo. É o que parece e para a comunidade que usa o sistema, é isso exatamente que é. Olha a consciência gente...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Reserva Esgotada

O secretário da Fazenda da gestão Hernani, atual prefeito de Passos, Domicílio Ernesto Leite deixa o cargo. Sai também Izonel Lopes, secretário da Agricultura. Não são apenas meros nomes para serem substituídos, são símbolos e pessoas com perfis honrados e que ajudam formar o quadro de uma administração pública. Os dois, mais o dentista Edvar Andrade, formavam uma tríade que dava credibilidade à atual gestão.

Não quero dizer com isso que outros não tenham envergadura ou que sejam desonestos. Não é isso. Afirmo apenas que os três mencionados e que já não formam mais na equipe do atual prefeito, são pessoas para as quais não precisam ser mencionados os currículos, basta que se diga o nome de cada uma delas para que a referência seja considerada positiva.

A saída deles não é, portanto, só uma questão de troca, mas a sinalização concreta que a reserva moral, por eles simbolizada, está esgotada.

E já tínhamos dito que isto poderia acontecer quando postamos o blog “Reserva no Fim”, no dia 15 de julho.

Aconteceu! Agora que segurem o baque.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cuidando da aldeia

Tem sido interessante a reação irada de seguidores, eleitores, assessores de Hernani e desinformados sobre a realidade do município, quando, a título de questionarem os textos postados, na confortável condição de anônimos (a maioria) tentam desqualificar o que aqui se comenta. Ressalvo que há pessoas transparentes que assinam o nome e desconfio que há outras pessoas que tenham até razão para se esconderem no anonimato, principalmente as que perfilam do lado das críticas que faço. Entendo que a prática arcaica de fazer política em Passos, que remonta à épocas dos dinossauros, atemoriza mesmo.

Resvalam por todos os lados, mas acabam reconhecendo aqui e ali que há razão para os comentários que são feitos por nós.

É bom deixar claro que respeito a todos, de todos os lados, campo em que atuo é das idéias. Não fujo ao debate, nem me amofino com críticas. Jornalistas são pessoas públicas e seu olhar é o olhar de uma parte da sociedade. A outra questiona.

Antes da internet este questionamento demorava, agora é instantâneo. É bom frisar que no caso do nosso blog ele não tem censura. É postado pelo próprio leitor internauta, apenas me reservo direito de ser avisado, via e-mail, de que alguém fez algum comentário.

Experimento com quem lê meus textos, os contrários e os que os favoráveis, algo novo e me inspiro para dizer, PT, PMDB, DEM, PSDB são instrumentos para que projetos possam ser viabilizados. Estes partidos, qualquer partido, não têm mais sedimentação ideológica, são balcões de negócios, como se vê agora o PT acenando para Sarney, propondo trégua. O Sarney no PMDB já é uma aberração histórica..imagine o resto que vem acontecendo.

Então o melhor que a gente faz é cuidar da aldeia e, como disse um leitor do blog, colocar lente de aumento nos problemas, porque do jeito que está, do tamanho imenso que eles se encontram, os atuais gestores não os estão enxergando.

E vamos ao debate, que ele é salutar.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A gripe bate às portas

Alguns leitores deste modesto blog andam dando sinais de irritação em razão das críticas que fazemos a atual gestão. Tentam, no direito de contestação que todos têm, puxar para o passado, lembrar a gestão anterior, cismados que estamos defendendo, ao criticar o que não acontece hoje por aqui, o que era feito na gestão anterior.

Ledo engano. O que foi já foi e o que será e o que interessa do ponto de vista jornalístico.

Jornalistas e meios de comunicação existem para isso mesmo. Do lado de cá, vale a crítica e do lado de lá que passem as ações.

O que não é correto é mandar o eleitor cagar, como fez Hernani outro dia. Você achou que não devia ter usado a palavra cagar? É feio? Pior ainda é mandar o eleitor cagar, não acha?

Mas para não estender muito no tema: A gripe suína bateu na porta. Algum plano de contingência por parte da atual administração?

É só uma pergunta. Não precisa responder. Basta agir. A população agradece.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O destempero é a marca

Acabei de encontrar agora a pouco aqui na Padaria Branca o Emilio Makluf, que alguns até chamam de Emilio Jabur, assessor especial do prefeito José Hernani, de Passos. Ele me disse que leu no blog “Reserva no Fim", a parte dos comentários que lhes são dedicados. Confesso que ao escrever o texto, baseado em várias informações coincidentes, nenhuma delas elogiosas, senti até certo desconforto, já que tinha o agora assessor especial como alguém gentil.

A abordagem foi, inicialmente, bem tranqüila. Resvalou para um mal disfarçado cinismo, quando afirmou que gostara do que havia lido e completou: “falem mal, mas falem de mim”.

Meu caro, a intenção da crítica não é de falar mal. Os comentários são feitos para o registro histórico e para duas reflexões: uma do eleitor, que passa ter subsídios para votar ou não em determinado partido, grupo político ou liderança; e outra do criticado, que pode ter condições de avaliar se as críticas têm algum fundamento, aceita-las, rejeitá-las e até responde-las. Emílio preferiu uma outra: desprezá-las de cima do pedestal do poder ocasional que ora ostenta.

Também pudera, com o chefe que tem e com a obrigação inconsciente de seguir os passos do mesmo, não é de se estranhar.

O prefeito José Hernani, ao responder pela primeira vez uma entrevista a uma emissora que tem sido crítica ao seu desempenho, destemperou.

Usou termos pesados, disse, ainda com relação ao Gazeta Regional, que publicou matéria sobre a contratação de empresas para fazer a coleta de lixo de Passos, aqui também objeto de matéria no site http://www.correiodoslagos.com.br/, que o chefe do semanário estava querendo algo que ele não ia dar, deixando nas entrelinhas que poderia estar sendo “cobrado” de alguma fatura de forma ilegal.

Afirmou, desta vez, sem papas na língua, que a Nova Rádio Passos, é comandada por um bando, que visa apenas o interesse próprio. Não respondeu, por outro lado, a nenhum questionamento com respeito e seriedade.

Esqueceu até que quem faz a coleta de lixo é a empresa que mais recursos deu para a sua campanha que, para ganhar este serviço não teve nem que participar de concorrência pública.

Nem se tocou, quando abordou o assunto saúde, não mencionando o fim do Programa Remédio Em Casa e nem o pouco caso que trata o fato de não colocar em funcionamento do novo Pronto Socorro. Muito menos respondeu como vai acabar com as filas nos PSFs e com o caos que reina no velho PS.

Apesar disso afirmou que a saúde está no caminho certo. Algo que nos faz lembrar o indivíduo que chegou à beira do precipício, avisado a tempo, parou, mas, não suportando a curiosidade, atendeu o convite de quem lhe convidara a dar um passo à frente se quisesse conhecer qual a altura do penhasco.

O prefeito de Passos, nem se pode dizer a esta altura que ainda está no palanque. O que parece acontecer é que ele está perdido e demonstra isso com forte dose de destempero verbal. A população esperava bem mais dele.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dr, tenha dó!

Não é novidade para ninguém que Passos vive um caos na área de saúde, nem para os leitores desse modesto blog, cuja principal finalidade é propor uma discussão crítica sobre os mais diversos temas que envolvem a comunidade. Pode ser que muitos – ou alguns – que lêem os artigos postados façam uma interpretação apenas política segmentada, partidária mesmo. Não me importo com isso. O bom da democracia é a livre manifestação.

Mas, com toda segurança, o objetivo é debater, sem meias palavras, os rumos que a política e, principalmente os políticos, segue. Sempre na contramão dos interesses da comunidade e quase desnudando a todo o momento interesses difíceis de explicar, nebulosos e que deixam antever coisas tenebrosas.

Caso exemplar é da Coleta de Lixo. Pelo menos para os passenses, que assistem a esta história desde a gestão passada. Naquela época, o gargalo da coleta de então, obrigou o prefeito Ataíde a uma medida extrema, de emergência. Uma “emergência” que durou quatro anos, causadora do pior desgaste ao ex-prefeito.

Agora, a troca da empresa por três para executar o serviço que uma fazia, promete dores de cabeça ao atual prefeito, José Hernani. Mas isto é um detalhe que será amplamente discutido nos bastidores e que, se o lixo continuar sendo coletado com alguma regularidade, não trará maiores conseqüência para o cidadão

Duro, difícil mesmo, é o serviço de saúde. É um caos sem fim. E a péssima qualidade reflete diretamente na vida de toda a comunidade. Até hoje não conseguiram sequer um novo substituto para o diretor clínico do Pronto Socorro. Pessoas não qualificadas realizam serviço para as quais não estão capacitadas e o atendimento nos PSFs, coordenado por quem se suspeita que não tem nem o COREN – MG, continua de mal a pior. Acrescente-se a isso o fato de que esta “servidora” é nora do prefeito – ou pelo menos mantém um relacionamento estável com o filho do alcaide, o que enseja o legítimo pensamento de apadrinhamento para que ela viesse ocupar cargo de confiança que ocupa.

Dezenove pessoas, desconfia-se, contratadas pela Única para serem porteiras, jardineiras ou copeiras – porque outra função, por contrato, não podem ter – estão devidamente sentadas nas Unidades Básicas de Saúde a ver navios, já que exerciam o ofício de entregar os remédios em casa, o que já foi feito por uma pessoa só, o que foi proibido pela Vigilância Sanitária do Estado. E isto exige do titular da pasta presença constante para vigiar e corrigir as falhas, ou, em medida extrema, uma ação mais presente da Câmara de Vereadores e da promotoria pública.

O secretário de saúde, o médico Cleiton Piotto, acredita, como disse numa reunião da Comissão de Saúde da Câmara Municipal que dá para gerir a saúde à distância, conferindo planilhas e cobrando assessores, “como faço com a minha empresa”.

O que ele não contou, mas que a gente já verificou e constatou como uma verdade sem qualquer chance de ser desmentida, é que Cintia Freitas, funcionária particular, de sua confiança no consultório e na empresa, também atua como sua assessora na administração pública.

O comportamento do médico Cleiton Piotto, que atende no consultório é bem diferente do secretário. Toda tarde quem quiser pode conferir, como já o fizeram repórteres do Correio dos Lagos On Line, a dedicação é total a sua clientela. Uma coisa admirável mesmo.

Só para se ter uma idéia teve um repórter nosso que aguardou pacientemente por mais de hora e meia para ser atendido por ele – no seu consultório, já que havia procurado por ele na secretaria e não o encontrou – recebeu a informação da sua secretária que o doutor não poderia atender ali, por causa da agenda cheia.

Como será que o Dr Cleiton Piotto imagina que deve ser feita a administração de sua área? Será que ele consegue visualizar nas planilhas, nos dados estatísticos, o que é chegar na fila de atendimento a meia noite, quatro da manhã – seja no inverno e no verão – e na hora de pegar a ficha ficar de fora, sem poder contar ao médico qual é o seu problema?

Será que o Secretário de saúde é capaz de entender como se sente uma pessoa que vai ao Pronto Socorro, carregando filho no colo, o pai, a mãe e ter que esperar duas, três horas para receber o atendimento de “emergência”?

Não dá para acreditar que ele não perceba, até pela capacidade intelectual que tem, que não é a sua ausência que causa o caos. Mas a incapacidade de gerenciar a saúde que isto provoca. Imagina o seguinte: o diretor presidente da Wolks fica na Alemanha. Evidente que ele dirige uma instituição mundial e não pode estar todos os dias em todas elas. Mas sua presença diuturna na matriz faz com tenha o “pulso” de tudo, porque controla a produção de uma única empresa. Ele tem foco administrativo, tem metas a ser alcançadas, estratégias que envolve todo o grupo no mundo inteiro.

Como pode o Dr Cleiton, trazendo para os limites do município, ter uma atuação diversa, onde se destaca com brilhantismo no seu consultório, tratar a saúde de cem mil pessoas em segundo plano? Sem que haja esboçado qualquer projeto, realizado um diagnóstico e sem que assuma o papel de liderar um processo de recuperação do setor? E, mais grave, de nada adianta ter isto e não estar lá para conduzir a estratégia montada? É disso que falo e para este apelo que o secretário de saúde do município tem feito ouvidos moucos.

Dr, tenha dó! Esta falta de respeito não pode continuar. Se ninguém lhe cobra atitudes, ceda aos apelos de sua consciência e pede para sair. A população merece isto do senhor.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Reserva no fim

Ainda é cedo, muito cedo, mas o governo Hernani já parece que está perdendo suas reservas. Não se fala aqui de reservas financeiras. Estas estão mesmas escassas e, para um governo com pouca aptidão para correr atrás de recursos, elas estão findas.

Fala-se da reserva moral, de pessoas que tenham estatura, dando o condão de respeito ao mandato. Neste governo são poucos. Lembro-me de um: o dentista Edvar de Andrade, que assumiu a secretaria de saúde e deu a ela o tom de trabalho, de presença contínua, com muita disposição para atacar os problemas.

Pela sua franqueza e resistência contra a politicagem foi sendo deixado de lado, até se sentir completamente alijado do processo, restando a ele a atitude coerente de pegar o boné e ir para casa.

Pena que em seu lugar assumiu o Dr Cleiton Piotto, que, pela demanda que tem em seu consultório, não consegue ter a mesma presença que tinha Edvar. Mesmo que o atual secretário tenha ao seu lado, assessorando-o tanto no seu consultório como na secretaria de saúde do município, a sua secretária particular.

Para ele não deve haver nada de estranho e pode até ser que justifique a sua atitude, mas para quem observa a cena política, fica um cheiro horrível de enxofre no ar.

Mas a assessoria de Hernani não se preocupa com estes aspectos essenciais a atividade pública, que são baseados na assiduidade e compromisso com a construção de políticas públicas.

Inebriados pelo poder tem-se a notícia de que alguns assessores azedam com seus companheiros e formam uma barreira para que nada chegue aos ouvidos do prefeito sem que antes passe por eles.

Alguns são velhos na arte de sabujar e de exercer o comando político e o do entorno do chefe, como é o caso do Emílio Makluf, que alguns chamam de Emílio Jabur. Parece que, pela forma de agir, vai virar Emílio Silveira. Mas se agrada ao chefe, Emílio tem desagradado muita gente, que nos confiam a forma com que foram tratados por ele quando tiveram que recorrer aos seus serviços.

No lugar de expressar-se com gentilezas com aqueles que pagam seus salários, tem sido irritadiço e descortês, é o que dizem. Outros acrescentam que até com “companheiros” a agressividade tem aflorado.

Do jeito que andam as coisas, as pessoas que têm postura e que atuam com uma postura ética adequada não demoram muito para deixar o barco.

Hernani ainda tem quem lhes dê respaldo com este naipe. Vamos lembrar aqui o caso de Domicílio Ernesto Leite, secretário da Fazenda. Respeitado pela forma séria com administra os recursos públicos. Duro é saber se ele agüenta a pressão e consegue segurar a voracidade de gastos em tempos que se recomenda prudência e economia, ai no sentido de evitar desperdício,

Se Domicilio sair, o baque moral será grande e de difícil recuperação.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ligações perigosas na gestão Hernani

Começa circular com bastante intensidade nos meios políticos de Passos uma série de nomes, alguns já mencionados neste espaço, que deixam transparecer quem hoje dá as cartas no mando político da cidade. Mas isto não é a única coisa a ser observada. Os nomes trazem uma intrincada relação entre si, que pode ensejar algo bem mais perigoso do que a princípio se pode imaginar.

Em cada nome firmado ou dispensado, há, por trás da atitude, uma determinação de se apossar do mando político no atual governo.

Começa pelo isolamento do vice-prefeito, Cóssimo de Freitas, que já não tem nem mais espaço físico para atuar, que dirá então político. O assessor especial Alexandre Maia, que trabalha sua candidatura a deputado estadual, está sendo devidamente fritado pela administração municipal, que não esconde sua preferência– a administração – por outras candidaturas alienígenas ou não, mas que nem vinculadas ao PMDB são, como é Alexandre Maia.

Passa também pela dispensa de Maércio de Oliveira, ex-diretor de cultura da prefeitura, dispensado, segundo dizem, a pedido do presidente da FESP, Fábio Kallas, por ter cobrado a edição do livro dos 150 anos e a devolução do acervo de memória, que ficava na Estação Cultura.
Até aí são articulações de bastidores que fazem encolher a importância de uns em detrimentos de outros. Mas o sério ocorre quando entra na história personagens ligados a FESP e, portanto, a Fábio Kallas que, como veremos a seguir, não limitou ao caso de Maércio, caso se confirme que a dispensa tenha mesmo o dedo de Kallas.

Ora senão vejamos: Dr Alyson Rosa Silva é assessor da bancada do PMDB e também assessor jurídico da FESP. Trabalhando na linha do vereador Edmilson seria importante que a Câmara analisasse como se dá a relação de trabalho entre este servidor e o seu horário de expediente para saber se é possível ao mesmo atender às duas instituições que lhes pagam o vencimento.

Outro: Dr Dácio Martins. Este é secretário executivo da FESP – ou cargo que o valha. Mas é também procurador adjunto do município. Aqui há um embaraço, -ou seria uma colocação estratégica? – já que a FESP tem pelo menos uma pendência séria a tratar com o município, que se refere ao pagamento do IPTU do County Clube, como acertado entre a instituição e o clube, mas que não foi feito até agora, uma dívida que beira os R$246 mil.

O que faz neste cargo da administração pública municipal este senhor? Quando ele comparece ao serviço? Que papel lhe caberia, nem se diga oficialmente, mas nos bastidores atuando num possível acordo entre a FESP e administração para a quitação de tal débito?

Olha aqui outra situação: Erick Silveira, advogado, filho do prefeito. Este ocupa a função de assessor jurídico da FESP. Preste atenção no detalhe: O secretário Executivo da FESP vira Procurador Adjunto do Município, cargo de nomeação exclusiva do prefeito, que é pai do jovem advogado que vira assessor jurídico da FESP.

Mas para completar o quadro, que inspira uma investigação séria por parte dos vereadores,- e até da promotoria - o Controlador do Município, Rogério Alux, é sócio de Erick no escritório de advocacia que ambos tocam juntos. É legal isto? Pode ser. Mas na gestão públicas essas ligações muitas próximas acabam por serem perigosas e merecem que em cima delas esteja sempre uma lente de aumento de alto grau.

E estas ligações vão se disseminando. Ali está o filho da diretora de saúde, Hlelder Soares, contratado pela Ùnica, que, desviado de sua função, porque a Única cuida apenas da mão de obra de copeiros, jardineiros e porteiros, faz compra para Tânia Soares, sua mãe e, como dito, diretora de saúde do município. Algo errado já aconteceu? Não se pode afirmar sem investigar, mas que é uma ligação fácil de transitar pelo lado perigoso da gestão isso é.

Aliás esta história da Única merece mesmo ser aprofundada. Há uma suspeita de que pagamentos estão sendo feitos a contratados da empresa de mão de obra terceirizada, como se eles fossem agentes de saúde, com dinheiro vindo do Ministério da Saúde para uso carimbado. Ou seja que tem que ser usado com servidores e ações no âmbito da zoonose, como, por exemplo, o combate à dengue.

Tem mais, segundo dizem e, por isso mesmo, merece uma investigação mais aprofundada por parte da Câmara de Vereadores. Ligações perigosas desse gênero, que parecem camuflar outros interesses, além do político, não podem sair do foco de quem tem a obrigação de vigiar e zelar pelo que é de todos e alguns, como temos visto no Senado, querem fazer uso próprio como se seu fosse.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

IFET, vitória do compromisso

O trabalho em torno do resgate da promessa de campanha feita por Odair Cunha, deputado federal pelo PT, quando das eleições municipais do ano passado em Passos, acabou resultando no concreto compromisso de que Passos vai contar com uma unidade do IFET.

É bom recordar que este trabalho de cobrança aconteceu quase na iminência da cidade perder o prazo para ver a promessa caminhar no sentido de sua realização. O grito veio da Câmara de Vereadores e na voz de uma educadora, Tia Cenira.

Mas se ela leva o mérito de ter levantado a questão na undécima hora, ao deputado Odair Cunha cabe reconhecer que teve a altivez necessária para agir e cumprir o que prometera, antes de perguntar de onde vinha a cobrança.

Para isso, com certeza, teve que se afastar do grupo político que hoje está na situação, que andam na idade da pedra lascada quando se trata de práticas políticas e, se dependesse deste grupo, nem seria de estranhar que este pedido fosse engavetado porque quem levantou cobrando foi uma vereadora de oposição.

Importa muito para a cidade ter um IFET, importa demais para região que aqui se erga um Instituto Federal de Ciência e Tecnologia. A iniciativa implanta na região um campus de curso superior, com ensino público gratuito, e recompensa uma luta travada pela comunidade em favor da transformação da FESP em unidade da Universidade do Estado de Minas Gerais, sempre barradas pelos seus dirigentes que, quando isso não ocorria, não demonstravam grande desejo de ver este sonho regional virar realidade.

Agora mesmo, quando a FESP perde a sua ligação com o governo do Estado, já que pedagogicamente deve satisfação ao MEC, não se viu grande esforço por parte de Fábio Kallas, que preside a entidade, para que este vinculo seja mantido e a possibilidade de um dia o campus de Passos vir ser absorvido ainda pudesse ocorrer

O IFET resgata o sonho dos que acreditam que a região merecer uma instituição de ensino superior gratuito.

Uma conquista política para Odair Cunha e para a Tia Cenira. Uma vitória para educação e toda a comunidade. Até que enfim.

A nau sem rumo

Tem sido comum, a quem acompanha com espírito crítico o mundo da política, assistir a desencantos e decepções. As alegrias, nesta seara, são poucas, porque numa realidade que deveria ser construída em cima de projetos, portanto de sonhos, quando o homem de se propõem a fazê-lo via regra estabelece conflitos e o naufrágio fica evidente.

Na edição de 46, 2 a 8 de julho, o semanário Gazeta Regional rompe sua aliança com o atual prefeito e administração e expõe feridas, antes tratadas nos bastidores, e, agora, tornam-se públicas. É o que registra o editorial “As verdades não são imutáveis”.

O semanário não cita nomes, mas aponta falhas na administração que poderiam ser atribuídas a oposição. Começa por lamentar o fato de ter que apontar o dedo para um antigo aliado, mas firma-se corretamente no propósito crítico quando diz depositava “muitas esperanças” em Hernani e que, “por motivos variados”, passaram a “enxergar que estávamos errados”.

Frisa que, como “a maioria dos eleitores de Passos”, esperavam “um governo municipal renovador e com vontade de trabalhar”. Não é esta, aponta o editorial, a “realidade que hoje vemos”, ao contrário, registra, o que acontece “são alianças com pessoas e instituições sem um mínimo de comprometimento com os eleitores e com o povo de Passos em geral”.

Na outra ponta, analisa, “temos observado pessoas humildes serem mal tratadas por assessores na porta do gabinete do prefeito, assessores imbuídos em um espírito arrogante e sem preocupação com aqueles que neles votaram”.

Daí para a frente o editorial aprofunda o sentimento de decepção, passando pela avaliação da área de saúde, colocando em destaque que “decepção é justamente o sentimento que hoje temos”.

É importante ressaltar que a Gazeta Regional demonstra, com a posição tomada no editorial, que o castelo de cartas do prefeito José Hernani está ruindo. O jornal diz claramente a razão: o projeto político esboçado na campanha eleitoral, com ênfase na saúde, foi abandonado, antes mesmo que fosse colocado em prática.

Assim, ao priorizar o clientelismo, como crítica a Gazeta Regional, o prefeito perde aliados preocupados com a construção de uma política que atenda as demandas sociais e caminha para uma situação irreversível.

Por enquanto, a situação apontada pelo semanário, sinaliza para o desgaste político do prefeito José Hernani, mas as fissuras no grupo político poderão levar a uma situação de ingovernabilidade, porque as denúncias tendem a se aprofundar, cada vez mais substanciadas em documentos, aí a queda do governo passa a ser uma possibilidade concreta.

A Gazeta Regional cumpriu o seu papel. Primeiro quando deu seu apoio irrestrito a um projeto político e agora quando aponta as razões porque refaz sua posição editorial. Esta muito na linha de que “quem avisa amigo é”, mas pelo jeito que as coisas estão caminhando pelo lado da administração só vão encontrar ouvidos moucos.

Parabéns ao semanário pelo postura pública, porque realmente “as verdades não são imutáveis” e, no caso da imprensa, expressar o que se sente não é uma decisão que deva permanecer em foro intimo, mas tornada pública, como muito bem foi feito no editorial.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O show acabou

Aconteceu com a morte Michael Jackson. A severa vida, no sentido de amargor, dor, infância perdida, e, depois, preservada ao longo dela, faz de Jackson um ícone da humanidade, mais pelos seus defeitos que pelas suas qualidades, agora tão exaltadas.

O canto de Jackson era um convite à dança e sua vida um show permanente.

Ao morrer, fizeram de seu velório outro show, até com cobrança de ingresso.

Não faltava mais nada. O que se resume e se aprende. Michael não teve vida própria e sua luz artística brilhou tanto que ofuscou sua individualidade. Não foi dono de seus atos públicos, mas a sua vida íntima, tantas vezes e encoberta pelo poder do dinheiro, não serve de exemplo para nada.

Aqui, na aldeia do Senhor Bom Jesus dos Passos, a crise na saúde continua. São milhares de reais jogados pela janela. Como acontece com o CEO – Centro de Especialidade Odontológica,com equipamentos de dentistas encostados numa casa alugada especialmente para este fim: “guardar” os equipamentos.

O Pronto Socorro continua sem diretor, pelo menos até agora (18:24h). As filas nos postinhos continuam grandes e as fichas poucas.

Só uma palavra: incapacidade de gerenciamento. E isto não vai mudar, porque José Hernani não está preocupado em fazer pela cidade, mas em ser prefeito, como status, não como cargo para cuidar do bem estar do povo e da cidade.

Serão mais três anos e meio girando em torno da roda, sem sair de lugar.

Tomara que eu esteja errado. Tomara..

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Olhar para o futuro

O desencanto as vezes bate. É muita falta de atenção para com as pessoas. É muito desleixo com a construção de um mundo melhor, mais aberto, democrático e humano.

As crises, morais, econômicas, políticas, tropeçam umas nas outras. Não há reação contra os que as provocam. E no silêncio dos indignados o lixo se amontoa e não disposição para removê-lo.

Houve um tempo que a busca da concretização de um mundo melhor gerava ações políticas, atitudes que apontavam para economias planejadas e resultavam numa sociedade igualitária, sem a oportunidade do homem praticar seu esporte preferido: a exploração de um pelo o outro.

Mas a falta de preparo do ser humano matou as utopias.

Para que dessem certo homens como Marx, Lenin e Engels tinham que ser imortais. Óbvio que não eram, então suas idéias perduram, mas não há quem seja capaz de sustenta-las num regime político.

Por isso morrem. Mas antes matam muito em nome delas.

O homem separa o espiritual do material. Ao fazer distingue-se como se fosse Deus e mata as idéias. Ao faze-lo perde a oportunidade de construir um mundo melhor.

Cristo, Buda, Confuccio, Maomé....lideraram um momento espiritual supremo....suas palavras e pregações humanitárias viraram espada...e a trilha de seus sofrimentos, que deveria servir para a redenção do homem serviu como instrumento da ambição humana.

Falta ao mundo uma nova utopia, que movas as estruturas, que mobilize a juventude para um convívio de harmonia e que elimine o consumismo exagerado do nosso meio.

Irmãos repartem, são solidários. Irmãos não tomam nem roubam um do outro. O que há no mundo é de todos. Mas se alguém tem mais posses não pode se avexar de em determinado momento abrir mão para o que mais precisa. Senão aquele que tem menos toma o que lhe é de direito e que lhe foi roubado pelo mais esperto.

A construção desse mundo novo passa pela compreensão de que devemos fazer isto pela tolerância e convencimento.

Sempre, como disse Teillard de Chardim, para frente (em busca de dias melhores) e para o Alto (Fé em Deus). Para isto é preciso ter um olhar para o futuro e a consciência de fazer do planeta um lugar melhor para se viver. Para todo ser vivente.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Girando em volta e andando para trás

O mundo anda tão conturbado e a velocidade da informação é tão grande que nem dá tempo de assimilar emoções, analisar problemas, refletir sobre as situações, que já vem outro em cima.

Junte-se a isso, as tragédias que rondam a humanidade. Uma hora é a dengue. Na outra a vaca louca, depois a gripe suína. Em outro instante as tragédias dos acidentes. E a tecnologia, que nos faz presentes em todos os lugares do mundo, não consegue deter estes males.

De outro lado, o homem percebendo tanto avanço não se reforma e vai cavando o seu buraco, agredindo o meio em que vive e, pior, se agredindo.

Agrava-se a situação, quando se vê que aqueles encarregados dos destinos das pessoas se locupletam na corrupção, roubalheira e desvio de conduta.

Falo dos políticos e menciono, a título de exemplo, o que acontece por aqui no Brasil. Basta ir ao senado. Lá é o melhor retrato de tudo e não duvidem se José Sarney não se sair bem deste lamaçal todo.

No que diz respeito a Passos, percebe-se que o governo municipal procura-se mexer e tenta atacar o nó de todos os seus problemas, que é área de saúde.

Muito difícil superar os obstáculos. A população está perdendo a confiança no governo Hernani. A enquete que encerramos ontem no site http://www.correiodoslagos.com.br/ mostra isso. São 82% que fazem uma avaliação negativa da administração dele. Já grudou na pele o fraco desempenho.

Não será com troca de direção do Pronto Socorro que a situação estará remediada. Muito menos usando de sinecuras para explicar a demissão de quem havia sido nomeado no auge da crise para diretor clínico do local.

Muito menos com o anúncio da contratação de mais médicos para o PS e para os PSFs que as coisas tomarão rumo.

Falta a Hernani o diagnóstico, prometido, aliás, pelo atual secretário de saúde, o médico Cleiton Piotto. Falta planejamento, difícil de ser feito por quem só pode dedicar meio período para a secretaria, como é o caso do atual secretário.

Falta política de atendimento ao público, hoje muito maior do que era em outras épocas que Hernani foi prefeito. Os tempos evoluíram, mas o atual prefeito estagnou no mesmo modus operandi. Chega tarde... trabalha pouco...sai cedo...gosta de praticar o empreguismo..esgota recursos com a clientela...não a do consultório médico...aqui o assunto é política...e nesse ritmo esgota o orçamento.

Hernani, como deixa crer – e aqui falo muito do que se tem como lugar comum entre as pessoas – mais parece gostar do status do que exercer a função. Olha, agora, como noticiou o jornalão: as cidades pólos de Minas estiveram reunidas em Divinópolis e Hernani foi? Claro que não. Mandou Alexandre Maia, quem mantém em fogo brando num processo que, se Alexandre não souber escapar, vai levá-lo à fritura completa, permitindo que o prefeito abrace quantos outros candidatos quiser, como têm feito com Maurício Campos, Cássio Soares, Antonio Carlos Arantes, Carlos Melles. Só falta aparecer na fita o Reminho.

Enquanto isso o povo...ora o povo...que vá de madrugada para a fila do atendimento nos postinhos dos PSFs. É o que tem lhe reservado a atual administração do prefeito José Hernani.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cair de Maduro e correr atrás

O presidente do senado, José Sarney, está com as horas contadas. Agora até o PT pede sua cabeça. Não há para ele outra saída: pedir licença e não voltar nunca mais à cadeira que conquistou antes duas vezes e que, uma vez empoleirado nela, trabalhou para criar uma oligarquia dentro da casa, onde podia tudo e mandava em todos. Vai cair porque não respeitou a liturgia do cargo e fez do senado uma extensão de seu quintal.

Enfim a queda esta madura e acontecerá em breve.

Os vereadores de Passos, registre-se os de oposição aqui, mas com fortes laços no governo de Minas, tiveram uma boa idéia: foram correr atrás de recursos para Passos. Fizeram o certo. Oposição à política dos atuais detentores do poder e não à cidade.

Luiz Carlos Souto Junior,o Dentinho, Cenira de Fátima Gomes Macedo, a Tia Cenira, Antonio Donezetti Mendonça, o Zetinho e Jeferson Faria, o Jefinho, acordaram para uma ação que precisa ser mais freqüente. Junto, como companheiro de viagem, estava o médico Jobel Caetano Morais. Fizeram parte da caravana o presidente da Câmara Municipal,, Nivaldo de Olveira, o Chaparral e o presidente do PSDB, o médico José Orlando Tuta.

É assim que se faz política. Fiscalizar com seriedade a administração municipal e trabalhar para que benefícios cheguem até à população. E desta unidade que se fortalece uma união que pode recuperar a representação política de Passos e região.

Melhor que só bater e criticar, é manter a altivez e mostrar que é possível fazer. Foi o que este grupo conseguiu demonstrar em favor da população ao conseguir R$500 mil para implantação da Unidade de Pronto Atendimento no novo Pronto Socorro, acelerar o processo para os reparos que precisam ser feitos no novo prédio, além de trabalhar para a implantação do Viva Vida em Passos.

Mais viagens, com estes resultados seriam bem vindas.