A campanha eleitoral anda lenta. O ritmo da pré campanha foi bem mais intenso do que está sendo agora no período propriamente eleitoral. No que diz respeito à campanhas majoritárias até faz sentido. Candidatos a presidente e governador aguardam o horário eleitoral para se posicionarem mais fortemente diante do eleitorado, portanto é natural que trabalhem agora com o pé no freio, porque têm a convicção de que o investimento mais substancial será feito no horário de rádio e TV.
Incompreensível o ritmo que as campanhas proporcionais estão dando às suas campanhas. O esforço de divulgação é mínimo em todas elas, quando em algumas não existe. A explicação mais fácil para isso é a falta de recursos, contrariando o discurso de que todos tinham recursos para queimar exatamente no período eleitoral.
Pois bem, este período começou no dia 06 de julho, ai veio a copa, de onde o Brasil saiu mais cedo do que expectativa da maioria da torcida, e nada que demonstre a forte presença de candidaturas nas ruas.
Se falta recursos para que as campanhas sejam colocadas nas ruas, e isto venha abranger a todos, os novatos correm risco maior, mas nenhuma candidatura proporcional (deputado estadual e federal) está ilesa do processo de esquecimento.
Eleições proporcionais concretizam votos na massificação e no trato com lideranças localizadas em cada cidade. As pessoas podem votar em candidatos a prefeito, governador e presidente pelas suas propostas e presença nos horários eleitorais. Em deputado só votam se uma pessoa (liderança) próxima avalizarem.
Se a luta em busca da adesão desses nomes esteja ocorrendo em surdina dá até para suspeitar, mas não dá para afirmar taxativamente que esteja ocorrendo. Se estiver, um pilar está erguido, mesmo assim as campanhas estão mancas, porque deveriam estar acompanhadas do processo de massificação.
Para o eleitor é indiferente. Se não for provocado vai às urnas vota na majoritária e cravam legenda. Fim. Quem perde são os que não correm atrás do eleitorado, lembrando a estes de forma insistente que aquela candidatura existe.