quarta-feira, 21 de julho de 2010

Lenta

A campanha eleitoral anda lenta. O ritmo da pré campanha foi bem mais intenso do que está sendo agora no período propriamente eleitoral. No que diz respeito à campanhas majoritárias até faz sentido. Candidatos a presidente e governador aguardam o horário eleitoral para se posicionarem mais fortemente diante do eleitorado, portanto é natural que trabalhem agora com o pé no freio, porque têm a convicção de que o investimento mais substancial será feito no horário de rádio e TV.

Incompreensível o ritmo que as campanhas proporcionais estão dando às suas campanhas. O esforço de divulgação é mínimo em todas elas, quando em algumas não existe. A explicação mais fácil para isso é a falta de recursos, contrariando o discurso de que todos tinham recursos para queimar exatamente no período eleitoral.

Pois bem, este período começou no dia 06 de julho, ai veio a copa, de onde o Brasil saiu mais cedo do que expectativa da maioria da torcida, e nada que demonstre a forte presença de candidaturas nas ruas.

Se falta recursos para que as campanhas sejam colocadas nas ruas, e isto venha abranger a todos, os novatos correm risco maior, mas nenhuma candidatura proporcional (deputado estadual e federal) está ilesa do processo de esquecimento.

Eleições proporcionais concretizam votos na massificação e no trato com lideranças localizadas em cada cidade. As pessoas podem votar em candidatos a prefeito, governador e presidente pelas suas propostas e presença nos horários eleitorais. Em deputado só votam se uma pessoa (liderança) próxima avalizarem.

Se a luta em busca da adesão desses nomes esteja ocorrendo em surdina dá até para suspeitar, mas não dá para afirmar taxativamente que esteja ocorrendo. Se estiver, um pilar está erguido, mesmo assim as campanhas estão mancas, porque deveriam estar acompanhadas do processo de massificação.

Para o eleitor é indiferente. Se não for provocado vai às urnas vota na majoritária e cravam legenda. Fim. Quem perde são os que não correm atrás do eleitorado, lembrando a estes de forma insistente que aquela candidatura existe.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Adeus!

Era assim. Jovial. Alegre. Rebelde com a vida....que quis fazer alegre nos subterfúgios, nos esconderijos onde acreditava estar a alegria....e assim consumiu a juventude interrompida, antes mesmo dele morrer....morreu antes...mas nós o tínhamos como vivo e sua presença nos fazia muito alegres...

Agora ele se foi e na sua ida me fez encontrar o passado...esquecido...que nunca deveria ter sido...cada aperto de mão me ligou a um tempo....a uma fase da minha vida ...e ele inerte...mais uma vez o meu irmão....sempre do meu lado...e eu tantas vezes ausente.

Vai e fica ao lado de Deus!!

domingo, 11 de julho de 2010

Panos quentes

O projeto do novo código florestal aprovado em comissão especial na Câmara dos deputados é um daqueles monstrengos que visa agradar gregos e troianos e acaba não agradando ninguém. Pela visão dos ambientalistas – não falo das ONGs simplesmente – mas de gente que dedica a vida aos estudos e pensa o planeta no sentido amplo da sua preservação, que, ao fim, significa preservar a própria espécie humana, o código reinventado é um lástima e coloca em risco a preservação do que resta da bioma natural do nosso país.

Na visão dos ruralistas o perdão à dívida por cometimento de crimes contra o meio-ambiente é pouco. Eles querem mais. Querem também acabar com 20% da reserva legal. Não estão contentes com redução da mata ciliar para pequenos mananciais. Antes exigia-se 30 metros para qualquer situação, em cada margem, agora, dependendo da largura do rio, pode cair para 15 metros.

Era hora de deixar a política eleitoral de lado – a que vê apenas como importante o que resulta em votos – e levar o debate para outro centro: a da importância vital para que o meio ambiente fosse preservado e, nesse sentido, mostrar que a vida na terra depende de um ambiente, que tenha água em abundância, ar limpo, ecossistema equilibrado e, mais importante, nossos filhos, os filhos de todos nós, só continuarão a espécie se houver condições materiais para isso.

O candidato que atuar nessa linha pode ganhar um nariz torto aqui e ali, mas com certeza terá a simpatia de quem acredita que é um líder põe a sua opinião acima de interesses mesquinhos e eleitoreiros.

Por falar em atitudes menores, a FESP realiza, outra vez, o concurso da prefeitura de São João Batista do Glória, anulado porque foram encontradas irregularidades insanáveis, como questões das provas feitas no período da manhã serem idênticas às do período da tarde. Pura incompetência do setor responsável da instituição, embasada pelo presidente da mesma, que despejou palavras, no mínimo, ásperas contra o vereador Chiquinho do Açougue que vinha denunciando a possibilidade de irregularidades acontecerem.

A Folha da Manhã destacou naquele dia 06 em manchete de primeira página as falas de Fábio, de Matilde (a coordenadora do concurso), a elaboração de um BO e nenhuma oportunidade foi dada ao vereador Chiquinho do Açougue para que ele pudesse dar a sua versão. Só muito tempo depois é que isto foi feito, bastante fora do contexto.

Agora, nessa nova aplicação das provas, que se deu fora do município,aqui em Passos, no prédio da FESP, temos a informação de que Chiquinho fez representação no Ministério Público pedindo a atenção ao fato (Leia matéria no site www.corrreiodoslago.com.br Vereador pede ao MP que fiscalize nova aplicação das provas de concurso público ). Sobre isso nem uma nota na Folha da Manhã na edição desse domingo (11/07/2010/

Cai, rápido, os panos. Será que quentes?

domingo, 4 de julho de 2010

Pronto para o jogo

O dia 30 de junho marca o fim das convenções partidárias, que tinham a obrigação legal de escolher nomes para as eleições gerais de outubro desse ano. Estão prontas as chapas para a disputa da presidência da República e também para os governos dos estados. A discussão em torno desse assunto vamos deixar para a grande imprensa.

De forma breve, vamos tratar aqui do cenário regional. Temos para deputado federal Carlos Melles (que ameaçou ser suplente de senador, ao lado de Aécio), Renato Andrade, que teria uma bandeira única na mão, em função da densidade eleitoral que seu nome apresentou até agora, Wagner Caldeira, que ainda não achou eixo de seu discurso, confundindo segurança pública com pontos de vistas favoráveis, por exemplo, a pena de morte e Alexandre Pereira, ambientalista que anda dizendo que vai fazer campanha em Belo – Horizonte. Não dá para negar a força política de Melles, mas o contraponto ao nome dele é o de Renato Andrade. Os outros nomes citados aqui ainda precisam mostrar o nicho de eleitores que têm para saber as chances eleitorais deles, sem contar que a disputa pelo voto será intensa com a vinda de outros nomes para a região, o que é certo.

No que diz respeito ao pleito para deputado estadual, até agora quem mostrou grande disposição de trabalho é Alexandre Maia. Tem afirmado que articula sua candidatura em 80 cidades, o que pode lhe garantir uma votação bem próxima da que teve para deputado estadual. Já Cássio Soares, que se apresenta como alguém que tem presença em todo Estado, não traduziu em densidade eleitoral. Tomando por base a pesquisa Data Tempo que lhe apontou com 0,19% isso lhe Dara algo em torno de 26.600 votos. Tuta não fez um pré campanha de intensidade. Deve estar esperando este momento que se inicia agora, a partir de 5 de julho.

Não é difícil imaginar que todos esperam pela eleição de um deputado e claro que o eleitor vai estar atento para o que acontece na campanha. Há uma tendência de haver um posicionamento em torno daquele que tiver mais condições de chegar lá e este talvez seja o caminho – o do voto útil – para que Passos e região não fiquem mais uma vez sem representação política.