quinta-feira, 23 de abril de 2009

A Volta

Depois de uma semana de intenso trabalho de bastidores, quando deixamos até mesmo de produzir textos para este blog, já que o vinculamos ao site www.correiodoslagos.com.br, estamos de volta. Como já está explicado no próprio site, tivemos a necessidade de buscar outra banda já que a que então utilizávamos não suportava mais a quantidade de acesso. A transferência acabou causando transtornos só superados já no final desta semana. Lamentamos o transtorno e pedimos desculpas aos nossos anunciantes e leitores. Mas aguardem, novidades vêm por aí!

Os vereadores

A abordagem de hoje da reunião da Câmara Municipal de Passos será mais sucinta, mas não vamos deixar de faze-la para não perder o hábito. Logo de início quero dirigir-me a dois vereadores: Primeiro ao Jefinho, que disse, não a mim, como deveria ter feito, mas a outros que colocando-se como diplomatas me alertaram, estar aborrecido com uma intervenção que fiz na audiência pública que a Câmara promoveu para discutir o Núcleo de Zoonose.

Jefinho levantou a lebre do desvio de função no órgão que tem a obrigação de fazer a prevenção da dengue na cidade e acabou por provocar a volta – ou pelo menos a tentativa de – de 15 agentes que estavam em função diferente da que originalmente exerciam. Mas o vereador disse que, embora constatado o desvio, não havia percebido descontrole no serviço de combate à dengue. Discordei, porque acho que se o órgão exige 43 para fazer o trabalho 28 não podem dar conta dele com eficiência.

Uma hora a casa cai. Foi só isso e reafirmo aqui que Jefinho é um dos vereadores mais atuantes da atual legislatura, nem por isso isento de questionamentos. Bom, se fizemos questionamentos na época da ditadura militar e, por isso levamos algumas cacetadas, não será agora, em pleno estado de direito que deixaremos de faze-lo. Mas sei que Jefinho, pelo seu elevado espírito público, irá compreender que isto é parte do jogo democrático que, com sua atuação, está ajudando construir.

Sensível

Outro que se disse irritado comigo – mas também não veio me dizer pessoalmente – foi o vereador Zetinho. Ele não gostou do comentário feito aqui a respeito de um aparte feito ao líder do prefeito, Tuco. Na nossa conta teria sido uma ironia – o que não quer dizer que a fala não fosse sincera. Nosso entendimento foi de que, em razão da forte resistência de Tuco, segundo fontes, a ida de Zetinho e comitiva à Brasília, a resposta também tivesse esta perspectiva.

Em tempos de “boas” relações com o poder executivo, qualquer interpretação que possa “piorar” esta relação não é bem aceita.

Em respeito ao trabalho que o Zetinho fez a Brasília a reportagem do site www.correiodoslagos.com.br vai procura-lo para produzir a matéria e informar direitinho aos internautas quais os benefícios o secretário da Câmara de Passos conseguiu para o município com sua ida à capital do Brasil.

Fiscalizando

O vereador Edmilson Amparado usou da tribuna para criticar a JSD. Disse que a empresa não age direito e não paga o que deve aos órgãos governamentais. Afirmou que a prefeitura está agindo para mudar a empresa. O presidente da Câmara, Nivaldo Chaparral disse que é a mesma empresa que fornece mão de obra para o legislativo e com uma afirmação tranquilia mostrou o caminho das pedras para que a prefeitura resolva o problema: “Só pago a JSD quando ela demonstra que recolheu todas as obrigações legais”.

Na mesma linha Edmilson apontou que o trabalho da Limpebraz (que faz o serviço da coleta de lixo e limpeza de ruas na cidade) não está sendo bem feito. Colocou em dúvida se quantidade de containers é a correta e por aí afora. Disse que é preciso fiscalização. Uai, mas quem fiscaliza não é prefeitura? Ou será que o discurso era só para dizer que a licitação do lixo, deixada já finalizada, será anulada e tudo vai começar do zero? É, certo está o Chaparral que, com sua falas, mostrou que as coisas são mais simples do que os discursos querem aparentar. Já está passando da hora desse pessoal descer do palanque e começar a fazer.

Outra do líder

Ainda no afã de explicar o desmonte do Remédio Em Casa, o líder do prefeito da Câmara, Tuco, andou levando mais uma na testa. Rebatendo a contestação que o remédio não pode ser entregue por agentes de saúde, como já afirmou Dentinho na Câmara. Uma objeção é que em cada posto teria que ter um farmacêutico. Na base da ironia, Tuco disse “então em cada moto deveria ter um farmaceutico?” A resposta veio de pronto. “Não estou entendo nada, vimos agora mesmo a prefeitura dizendo que vai fazer licitação” e continuando rebateu o raciocínio de Tuco afirmando que, se fosse para levar a sério a palavra do Tuco que seria necessário a contratação de um farmacêutico para acompanhar as motos de entrega, tascou: “se fosse como ele diz, todas as farmácias que fazem entrega em domicílio teriam que ter um farmacêutico acompanhando as motos”.

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