Na reunião da Audiência Pública, convocada de maneira tímida pelo legislativo passense, quando se buscou ouvir entidades da sociedade civil sobre o que gostariam que constassem no orçamento, o radialista e diretor da TV Independência, Marcelo Piotto, pediu que fosse dado fim ao que considera privilégio à Folha da Manhã. Falando como cidadão, Piotto destacou que a TV Independência não recebeu este ano nenhuma verba publicitária por parte da administração, enquanto o jornal tem sido agraciado com muitos recursos, na sua avaliação.
Ontem (11/11/) falei com membro da assessoria de imprensa da prefeitura, que não concordou com a avaliação feita por Marcelo Piotto. Ele disse que a administração tem destinado recursos aos órgãos de imprensa proporcional ao porte, penetração e audiência. Disse ainda que tinha a informação de que a TV Independência estava estruturando sua programação para entrar no ar em dezembro, quando, então, seria tratada da questão das verbas publicitárias.
De qualquer forma faz-se o registro aqui neste espaço que no curto espaço de dois dias, a Folha da Manhã recebeu duras críticas no legislativo. Uma partindo dos vereadores e outra do de um diretor de meio de comunicação. Isto pode significar muitas coisas. Mas no caso do diário local sinaliza para um desgaste de convivência, quando a postura editorial do mesmo deixa transparecer uma maleabilidade regrada nem sempre pelos lados que compõem uma notícia.
Os dias que se seguirão se encarregarão de mostrar a verdadeira face de todos os envolvidos na discussão. A de todos, inclusive a nossa.
O STF, mudando um pouco de assunto, colocou fim a expectativa dos suplentes de vereadores assumirem, sustentado na emenda que amplia vagas nos legislativos municipais em todo Brasil.
Uma decisão sensata, porque seria uma interferência indevida do Congresso Nacional numa decisão que o cidadão tomou em 2008, quando votou para eleger a atual composição e não a outra proposta agora.
O STF reconheceu o direito do legislador em fazer leis, mas elas têm o tempo certo para serem colocadas em prática. No caso em tela, as mudanças na composição nos legislativos municipais passam a valer para o ano de 2012. A partir deste ano, Passos vai contar com 17 vereadores.
Prevaleceu, enfim, na decisão do Supremo Tribunal Federal, o bom senso satisfazendo a expectativa do cidadão comum, que aguardava ansioso que esta agressão à Constituição, por tabela, à cidadania, não fosse levada adiante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário