Há mais ou menos uma semana o vereador Antonio Donizete Mendonça, o Zetinho, promoveu uma audiência pública na Câmara Municipal para tratar da pedofilia. Na verdade para debater um projeto de lei de sua autoria que cria normas para uso de Lan House por parte de menores e também orienta proprietários quanto a alerta que devem ser feitos para o uso correto destes ambientes.
A iniciativa é importante, mesmo porque as chamadas Lan Houses são propícias ao uso da internet de forma equivocada e para assuntos que podem fugir à fiscalização dos pais, entre os quais informações sobre sexo e, em função da pouca idade de um lado e da mente doentia em outra ponta, trazer grandes traumas aos menores.

O interessante é que no decorrer do debate outros temas foram sendo colocados, não apenas por uma pessoa, mas por diversas, mostrando que os filhos sofrem agressão também em suas próprias casas – agressões sexuais , experimentos de vida nessa área fora de época – praticadas por pais, padrastos e tios, etc.
No frigir dos ovos, os filhos são vítimas das suas próprias famílias. De fato pode ser assim, mas o estado, como ente social, é o responsável pela criação do bem estar, o que inclui segurança às crianças e adolescentes.
Este olhar macro foi enfocado pela vereadora Tia Cenira, educadora e envolvida em ações sociais. Ao lado dela o promotor Paulo Fraklin e Cristina Bechara. O promotor chegou a defender a implantação de uma rede de proteção e tia Cenira propôs transferência de maior recurso para a Secretaria de Assistência Social, hoje na sétima colocação quanto a recurso destinada a ela ( a secretaria).
De novo, o promotor Paulo Franklin frisou que a Constituição trata a infância como prioridade, e esta é a norma que tem que ser seguida.
A prefeitura e o estado, ai como federação, mostrou o que fazem: a prefeitura cuida de 50 famílias. O estado destina R$0,57 para cada criança na creche.
Tratar a questão com seriedade no âmbito do município, com a elaboração e conseqüente execução de uma política pública é urgente, porque isto não é algo que se resolve de uma hora para a outra.
A proposta é que se instale um Fórum Permanente Em Defesa da Criança e da Juventude, envolvendo autoridades, sociedade civil e qualquer cidadão interessado para que, aprofundando o debate, consiga se fazer o que foi proposto pelo promotor: a Rede de Proteção, com a sociedade cumprindo o seu papel e cobrindo a falha que a família, eventualmente desestruturada, possa ter.
O "mafioso" está bem estampado no jornal Gazeta Regional da semana fazendo jus a materia que dá motivo para tal fato! É mais uma estripolia do pretenso político que está atrelado ao deputado Narcio Rodrigues, é tudo farinha do mesmo saco...
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