quinta-feira, 28 de maio de 2009

Só rolo

Mais uma que vem lá dos lados da FESP. E quando se em fala FESP é preciso deixar claro que o pecado não é da instituição, mas de quem a dirige, quando há existência de pecado, como parece ser o caso. Agora é a Gazeta Regional que estampa em manchete que documentos históricos pertencentes ao município foram parar, sem que houvesse qualquer autorização de quem quer que seja, nas mãos da Fundação de Ensino Superior de Passos.

A iniciativa da denúncia partiu do Departamento de Cultura, através do seu Diretor, Maércio de Oliveira, que, ao deparar com o fato, tomou as providências devidas, oficiou a Procuradorria do Município e o assunto foi parar nas mãos do promotor Paulo Márcio.

Depois de uma audiência, da qual participou o professor e historiador , Antonio Grilo, o Procurador Geral do Município, Telmo Aristides Santos e o próprio Maércio, ficou decidida a devolução de todo material.

A Gazeta informa que não se sabe como o material, que tem nos arquivos relatos sobre envolvidos na matança do Fórum (1909), petição de interrogatórios de Joana e Rita, escravas da finada Narciza, de 1833, foi parar na FESP. O certo é que não há nada, por parte do município, transferidno para a Fundação este material e por isso não está esclarecido como o acervo foi parar no Laboratório de História da FESP.

Tudo errado. Mas nada que surpreenda.

Fábio Kallas tem como premissa, pelo que se pode depreender de seu modo de agir, atropelar as normas, como parece vem ocorrendo com a aquisição, ou seja que nome se dê a transação efetuada para que o Country pudesse se transformar em “propriedade” da instituição.

Agora mesmo, um livro referente aos 150 de Passos, que deveria ser entregue em 31 de dezembro de 2008, até hoje, pelo que se tem notícia, não apareceu nas estantes da Biblioteca Municipal.

A cidade, assiste, por exemplo, surgir anexos por todos os lados, aluguéis, carro novo para a presidência e, assim, como se não devesse satisfação para ninguém, consome-se o dinheiro das mensalidades, que poderiam ser mais em conta, se no lugar dos tais anexos fosse construído o Campus de Passos.

É por isso que Jefinho está certo. É necessário investigar. A Fundação, ao contrário do parece que pensa quem a dirige, é propriedade do povo e tudo que acontece ali merece vir a público.

Ah, antes de encerrar....a notícia que apareceu em forma de anúncios de imobiliárias: o PASSOS CLUBE esta à venda. Mais um que a cidade já teve. Uma pena.

2 comentários:

  1. Boa tarde Sr. Carlos, antes de publicar um anúncio é sábio interpretar corretamente, prezando unicamente a verdade sem dar ouvidos a boatos ou artigos inconsequêntes. Esperava tal atitude por parte de um jornalista e engenheiro.
    O Passos Clube não esta à venda e sim parte dele , uma área de menos de 320 mt² que será usada para término das obras de lazer, proporcionando uma melhor qualidade no atendimento ao público e aos sócios.

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  2. O senhor tem razão. Fiz o comentário no blog e, pessoalmente, foi checar os dados. Estamos elaborando matéria para que todos tenham a certeza do porque da decisão do Passos Clube, um patrimônio cultural e histórico de Passos, de colocar a venda parte desse patrimônio. No blog foi só um lamento, às vezes, a única coisa que nos resta fazer diante de determinadas situações.
    Mas não é só para finalizar a obra, como apurei, mas também para quitar um empréstimo contraido para executar as que foram feitas até agora.
    Obrigado pelo reparo feito. Não vamos deixar que os boatos prosperem e nem que os artigos sejam inconsequentes.


    Abs

    Carlos Alberto

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