O site www.correiodoslagos.com.br traz matéria, postada agora pouco, sobre a compra ou incorporação que a FESP fez do Country Clube de Passos. Os dados levantados pela reportagem mostram que o negócio deixa margem para muitas dúvidas e que pode, como já insinua que o irão fazê-lo alguns sócios contrariados, acabar em uma pendência judicial, que contraria o qualquer ação administrativa séria, ainda mais quando se trata de patrimônio público, como admite que é assim o próprio presidente da FESP, Fábio Kallas, recém convertido em defensor da estadualização, parece.
Mas mesmo que não fosse uma entidade pública, a fundação não é propriedade de seus eventuais dirigentes, embora muitos possam se imaginar um dia dono dela, portanto não poderia dispor a torto e direito de seus recursos, muito menos fazer investimentos que coloque a instituição em risco.
O que aconteceu com a compra,( ou seria incorporação?), do Country pela FESP merece uma investigação por parte dos responsáveis pelo zelo da coisa pública, sejam eles os vereadores ou próprio Ministério Público.
Os responsáveis por esta transação precisam vir a público e explicar direitinho como foram feitas as coisas, porque agora já se sabe que o ciclo de assembléias realizadas na época não dá segurança legal ao que foi feito.
O site vai continuar atento. Buscando mais informações e cobrando das autoridades competentes e de direito, a ação que precisa ser feita já, antes que o caso se complique ainda mais e sobre apenas um lesado na história: a FESP e os seus alunos que, em última instância, mantém tudo que é a fundação nos dias de hoje.
Este é caso que exige medidas tomadas de imediato, porque tanto a ação sem freio como a omissão por parte de quem deveria estar cuidando do patrimônio da sociedade vão acabar tendo um preço insuportável para todos e aí poder-se-á ver inscrito na lápide “Passos já teve Country e Fundação de Ensino”. Mas isto é possível evitar, só que não há tempo para espera.
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