terça-feira, 12 de maio de 2009

Abacaxi na mão

Dr Cleiton Pioto disse à reportagem do Correio dos Lagos On Line que a obra do novo Pronto Socorro foi um abacaxi herdado da administração anterior. Na verdade, o prefeito Ataíde Vilela inaugurou um prédio, que dentro e fora dele ainda faltavam obras complementares e também o equipamento necessário.

Aliás, na época foi noticiado que aos equipamentos já haviam sido reservados cerca de 400 mil reais para pagar a compra, o que teria que ser feito com licitação. Acontece que entrou o período eleitoral e nada mais pôde ser feito, porque a legislação impede.

Depois disso, o prefeito eleito foi José Hernani da Silveira, que plantou a bandeira da saúde como sua meta primordial.

Eleito, no lugar de governar, o prefeito resolveu politicar. E passou a fazer desmonte das obras do antecessor, principalmente as sociais, entre as quais se situam a obra do novo Pronto Socorro e o Programa Remédio Em Casa.

Por causa dessa postura, que beira ser raivosa e mesquinha, porque prejudica a população, um secretário de saúde, pediu o boné e foi cuidar de seus afazeres particulares, que é o Dr Edvar Andrade.

O outro que entrou, Dr Cleiton Piotto, já começa sentir o tamanho do problema e batiza um deles de abacaxi. Pena ouvir isso de um médico. Na certa a população espera mais e o funcionamento do novo Pronto Socorro, que a população anda duvidando que vai mesmo começar a funcionar em junho é uma das grandes expectativas da comunidade.

Errando a mão

Mais uma vez, agora no episódio do reajuste dos salários dos servidores, o prefeito José Hernani erra a mão.

Era tudo muito simples, para demonstrar que é um governo sério, que tem bom marketing e que é eficiente do ponto de vista da gestão da coisa pública. Pode escolher leitor, fique à vontade.

Para ficar tão bem na fita, bastava ao prefeito cortar, não precisava ser nem todos, os cargos comissionados, os chamados cargos de confiança, que estão mais para "aspone" do que para alguma serventia para o serviço público.

Mas Hernani, quando confrontado com os dados de que este corte poderia significar mais 3% no reajuste de funcionalismo optou pelo compadrio amigo, manteve os cargos, que dissera que iria acabar com eles na época da campanha, e tomou uma decisão funesta para a sua imagem pública, qual seja aquela de que promete e não cumpre. E quando isto se dá com uma massa é bem diferente do que acontece, por exemplo, com os acordos de bastidores. Neste gera mágoas localizadas, no outro um posicionamento de oposição difícil de aniquilar depois.

Fraquinho

O líder do prefeito na Câmara, o Tuco, que não respeita seus pares e prefere ficar ligando celular toda hora durante a sessão, ontem aprontou mais uma das suas. Na hora que os servidores foram recebidos por todos os vereadores no plenarinho, ele se ausentou. Fugiu da sua obrigação de homem público.

Depois bateu no peito e contou vantagem por ter assinado um documento que todos os outros também fizeram.

Não contente, resolveu jogar pedra numa iniciativa do prefeito Ataíde Vilela, que permite ao município doar cestas básicas aos servidores. Para ele faltou ao ex-prefeito Ataíde peito para doar as cestas. E por aí deitou falação, frisando bem a frase “faltou peito”.

Nem precisou descer da tribuna para ouvir do presidente Chaparral que andara – o Tuco – faltando com a verdade. A lei foi aprovada no final de 2007 e a licitação para as compras da cestas teria que ser feita em 2008, ano eleitoral, portando proibido pela legislação.

Constrangido, Tuco silenciou e mais uma vez, na qualidade de líder, não soube se conduzir perante seus pares.

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