A reunião da Câmara Municipal de Passos na noite de segunda-feira não foi das mais movimentadas. Mas serviu, mais uma vez, para jogar luz na composição do cenário político da cidade. Oposição, pelo que se vê, fica cada vez mais encolhida e a situação cada vez mais confortável.
O que seria normal até, que é o apoio a projetos que sejam alavancadores do progresso da cidade – porque ninguém deve ser contra o que for bom para os cidadãos – agora parece mais com adesão ao status quo de quem hoje comanda o poder executivo na cidade.
Pode ser que seja encantamento com a função e que na hora que for preciso cada um lembre qual o seu papel, para que e por quem foi eleito.
O Jefinho demonstrou ontem exatamente isso na hora que usou a tribuna e disse porque lado foi eleito, que é o de Ataíde, mas ressaltou que quando for preciso saberá se posicionar ou a favor da cidade e ou pela necessidade de fiscalizar o prefeito Hernani (executivo).
Já não aconteceu o mesmo com o vereador Zetinho, citado em duas ocasiões, diga-se de passagem, de forma elogiosa, por vereadores da situação, no caso Tuco e Edmilson, por ter participado de reuniões com o staff da situação.
Não é crime. Claro que não. Mas compete a quem atua na vida pública escolher lados e dar explicação de seus atos, por menos importante que pareçam ser, aos seus eleitores, as vezes encobertos por este ente chamado de “opinião pública “.
Se enrolando
A FESP, pelos seus gestores, parece estar se afundando em mais um lamaçal. Pode ser que, conforme já aconteceu outras vezes, as coisas não dêem nada e os que hoje noticiam os fatos com independência venham ser colocados como “tumultuadores”.
Mas pelo que estamos apurando, os fatos demonstram que a compra Country Clube de Passos não prima pelo respeito as normas em vigor e que constam do Estauto do Clube. No mínimo foi uma ação temerária e que beira a irresponsabilidade.
Aliás não dá para entender certos projetos expansionistas, a explosão de aluguéis de imóveis aqui e acolá, como se não houvesse crise e se isto não tivesse conseqüência na mensalidade dos alunos.
Ah, outra coisa que não dá para entender é como estudantes universitários não percebam o que lhes rodeia e não se manifestem para questionar o que pode impedir até que consigam a sua formatuta.
Enquanto ninguém fala nada, a ação temerária continua. Mas uma coisa é certa: o silêncio não é de todos e quando for preciso questionar não titubearemos em faze-lo. E antes que a coisa se enrole a ponto de não ter volta.
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