Oito meses depois que a atual administração assumiu o comando da cidade, a situação piorou muito. A sensação de abandono, a queda no ritmo de produção e a desaceleração da construção de obras públicas amortecem a economia local. O CAGED tem mostrado que a cidade mantém seu nível de emprego, mas deve a sua própria condição de desenvolvimento econômico, nada a ver com a ação do poder público municipal.
É verdade que a arrecadação caiu e drasticamente, mas isto não pode ser desculpa para a inoperância em outro s setores essenciais à vida da comunidade, como saúde, educação e assistência social.
Na educação ainda é nebulosa a aquisição dos livros do sistema Positivo e há quem esteja investigando como se deu a dispensa de licitação que resultou na escolha desse sistema para as escolas municipais.
De nossa parte, têm chegado até nós várias indicações que dão conta de que o material didático oferecido destoa da realidade dos alunos da rede pública municipal, concentrada na periferia em sua maior parte.
A educação, como ensinava Paulo Freire, precisa ter papel integrador com a realidade de cada um. E há versões modernas do vovô viu a uva, que levam estudantes se distanciar do seu dia-a-dia. A diferença que no lugar da alienação, o contato com a realidade sem a proposta modificadora que a educação pode provocar cria cidadãos revoltados, confusos, no lugar de pessoas indignadas dispostas a contribuir para mudar o quadro social.
Governos precisam ter este zelo e não podem se deixar levar pelo canto da sereia. Nem sempre o que é moderno, que usa tecnologia avançada, é o certo e o melhor para a realidade onde estamos inseridos.
Enfim, não era para falar, mas é preciso.
O velho Pronto Socorro continua vivendo seus trágicos dias. No final de semana, por exemplo, a falta de médicos voltou a se repetir e os funcionários andaram ameaçando parar em razão do anúncio do corte de horas extras .
Enquanto isso, as obras de reparos no prédio do novo PS, anda caminhando lenta. A licitação para a aquisição do material hospitalar, vencida pela Midas há cerca de dois meses, ainda não teria sido adquirida.
O secretáro de saúde, o médico Cleiton Piotto, por sua vez continua praticando a sua rotina.
Aparece na secretaria uma vez por dia, numa carga horária que não excede duasm começa às 11:00h, quase sempre, também, quase sempre, termina às 13:00h. Este senhor leva dos cofres públicos cerca de R$4.200/mês para trabalhar em cargo de confiança que, antes de ser do prefeito, deveria ser da população, para quem dedica tão pouco tempo. E ele ainda acredita que isto não interfere na produtividade de sua secretaria.
Santa vaidade!
Minha postagem é para os conceitos Ah! Ah! Ah! da FESP. E agora cade os puxa sacos de plantão e até mesmo aqueles que se dizem paladinos da verdade? Onde estão os curadores da Fundação, "ops" agora é "Afundação" não é mesmo?Gostaria de ter uma explicação fundamentada para tal fiasco, se é que fiasco tem fundamentos, concordam? Com a palavra quem de direito...
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