quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dá para fazer agora

Embora pareça prudente, a idéia do Secretário de Planejamento, Antonio José Francisco, de esperar pelas resoluções do COTRAN para elaborar a lei que regulamenta o mototaxi no município, pode ser deixada de lado.

O serviço existe em Passos há mais de dez anos e o nó para sua melhor eficiência está na falta de lei que permita uma fiscalização. E isto não pode ser protelado, ainda mais agora que existe uma lei federal que torna legal a profissão.

O COTRAN, como órgão normativo do trânsito no País, estará sempre criando resoluções e se a decisão de esperá-las prevalecer, a nova lei municipal vai demorar muito mais do que o debate no legislativo pode fazer com que ocorra.

Morno, quase frio, o debate em torno de candidaturas na cidade. Não será por aí que se fará o resgate da representação política em Passos.

Dr José Orlando está sendo cobrado para sair do PSDB. Há companheiros dele usando isso como escora para deixa-lo a ver navios. Do que jeito que ele está tratando a sua possibilidade de virar deputado estadual, nem com mudança de partido isso acontece.

Alexandre Maia, batendo na sua tecla única, Samu, o retorno, perde tempo e espaço. Uma candidatura precisa ir além. Por certo as expectativas regionais são bem maiores do que isso.

O que acontece tem uma razão simples: os nossos candidatos têm projeto de poder e não de governo. Por isso agem amadoristicamente, sem visão de futuro e sem vinculação a grupos.

Quem faz isto muito bem é o deputado Antonio Carlos, no plano estadual e Melles no federal. Ambos se agarram a bandeiras regionais e lutam pelo vigor econômico deste lado de Minas.

Cássio Soares, neófito, apela para o novidadismo. Pode colar. Mas a ele também falta projeto de governo. Quer ser deputado e ponto. Ao contrário de Maia e Tuta, pode chegar lá, porque está montado no cavalo mais brioso que passa por estas paragens, tratado a feno fino das estalagens do governo estadual.

Um nome que ouvi outro dia ser colocado no cenário foi o de Alexandre Dentista. Nem dá para comentar já que a maior “obra” dele até agora foi aceitar ocupar uma vaga em um cargo que, quando foi discutido e votado na Câmara, se posicionou veementemente contra.

No cenário para federal, Renato Andrade só tem a ganhar. Fábio Kallas vai ter que dar muitas explicações sobre como tira a FESP de A para o “A..baixo da média” como, com sarcástico humor, registrou a Gazeta de Passos. Ao Ataíde, encolhido na estratégia do silêncio, cabe ter percepção que jogador que não atua, acaba esquecido pela torcida, mesmo que ela o considere bom de bola.
Pelo andar da carruagem, alguns podem até chegarem ao destino, mas com certeza não será aquele que a cidade tem expectativa em torno, que é de ver Passos com representação política pelo menos na Assembleia Legislativa de Minas.

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