É verdade que a demonstração de irritação dos vereadores(Passos) de situação para com a administração não foi lá nenhum grito de guerra. Mas deve ser suficiente para que recebam os afagos necessários e, na próxima sessão, estejam engajados de novo na defesa da administração.
Alguns dizem que a política é a arte de engolir sapo. É o que deve estar sentindo a oposição com o acordo feito na sala da presidência e que já garantiu a aprovação do REFIS, a lei que vai isentar de multas e juros e devedores da prefeitura, apertada com a queda da arrecadação.
A intenção era limitar o benefício a um teto mínimo. Mas a Constituição não permite privilégio. Daí restava a opção de rejeitá-lo. Na reunião fechada, os argumentos foram fortes, embora ninguém da imprensa tenha sido informado qual – ou quais – argumento convenceu a oposição a mudar de opinião.
A Secretaria de Saúde anuncia uma nova forma de agendamento. É uma medida que toca no cerne da questão da saúde: fim da fila e concessão de exames na quantidade certa. A idéia é boa. Resta ver sua aplicação e se vai ter gerente capaz de implementá-la.
Quem deve estar rindo à toa é a vereadora Tia Cenira. Na última sessão ela abordou o assunto exatamente nos termos propostos pela Prefeitura.
E a Câmara dos deputados aprovou a PEC que aumenta o número de vereadores no Brasil. Pela lei,que será promulgada pelo presidente Michel Temmer, Passos sai de 11 e vai para 17.
É uma aberração em todos os sentidos. Não muda a representação e ninguém votou nas últimas eleições para isso. Depois, quando a população despreza os políticos ainda tem gente se queixando.
Essa mudança ainda vai ser muito discutida e o STF já há sinalização de que ela será barrada. Seria bom que a proposta do senador Cristovão Buarque de acabar com os subsídios para as cidades com menos de 200 mil eleitores também tivesse sido aprovada.
Será que se isto tivesse ocorrido ainda teria tanta gente defendendo melhor “representação popular” no legislativo municipal do País?
Essa queda de braço tem milhões de perdedores e poucos vencedores se, ao final, prevalecer.
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