segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A FESP como universidade pública

O Senador e Ministro das Comunicações, Hélio Costa, não se fez de vexado e, ao ser abordado sobre a implantação de uma universidade pública em Minas, tendo como pano de fundo a estadualização da FESP, porque foi assim que fiz a pergunta, respondeu que Minas precisa ter sua universidade pública e foi mais além, afirmando que o conceito é faze-la descentralizada, alicerçada em diversas regiões do Estado, como é o que se propõe ser a UEMG e que, desde quando este debate começou aluiu pouco do papel, contando com duas unidades implantadas, uma em BH e outra em Frutal.

A de Belo Horizonte, como não poderia deixar de ser, funciona como mola propulsora das outras. Pelo que até agora se viu, uma mola de pouco impulso.

A de Frutal, surgiu como possibilidade de ser um campi avançado depois que o deputado federal Nárcio Rodrigues assumiu o poder e se aproximou de Aécio Neves. Virou estadual muito depois que a FESP esteve quase lá e Eduardo Azeredo se intimidou ao não assinar o decreto de absorção.

O Senador Hélio Costa, pré candidato do PMDB ao governo de Minas, retoma o debate. Minas não pode ficar sem sua universidade. São Paulo tem duas, Rio de Janeiro tem a sua. Rio Grande Sul, Santa Catarina e Paraná idem. Só Minas ainda não.

Pode ser discurso de candidato. Mas é assim que as coisas acontecem. Lembram-se da ponte Passos – Glória? Quando Aécio disse que iria construí-la poucos acreditaram. Esta quase pronta.

É verdade que Aécio Neves também disse que iria integrar a FESP à UEMG. Ainda não o fez e tem tempo para tal, mas é correto que seja exercida pressão política sobre qualquer político, de qualquer partido, afinal a universidade não é um sonho individual, é sonho da coletividade que, por um lado, vai permitir portas abertas para muitos estudantes, que hoje não têm como arcar com os custos das mensalidades, por outro, coloca a disposição da comunidade regional uma alavanca para o seu desenvolvimento cultural, econômico e social.

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