Os vereadores de Passos, à frente Renato Andrade, colocaram-se em marcha no dia de ontem (01/12) para questionar a cobrança de pedágio na MG—050. A rodovia está sendo administrada pelo consórcio Nascentes das Gerais em razão de uma iniciativa do governo do Estado de Minas, que criou as Parcerias Públicos Privadas, mas o organograma é um verdadeiro presente para quem está explorando a cobrança de pedágio em sete praças diferentes.
Atuando em apenas dois extremos da MG-050, a concessionária demonstra pouca vontade de acelerar o ritmo das obras, embora o dinheiro caia todo dia em sua burra. O tráfego é intenso. Ontem em 25 minutos efetivamente paralisados, foram contabilizados 500 veículos, fora motos e transportes essenciais (ônibus e ambulâncias).
O local escolhido é emblemático. O “trevo” da Av. Arlindo Figueiredo, sem acostamento, sinalização zero, onde motoristas ficam expostos a todo risco. A rodovia não tem mesmo acostamento e em nem um lugar da região, mesmo com alto índice de acidentes, há esboço sequer de uma terceira faixa.
O trabalho que a Nascentes das Gerais realiza é perfumaria. Limpam os matos das margens, tapam buracos, recapeiam, fingem que atuam e o povo paga pedágio. Motos pagam pedágio, caminhões com eixo erguidos pagam pedágio. E, segundo dizem, o mais caro do Brasil.
O movimento reuniu representações de seis cidades (Passos, São José da Barra, Alpinópolis, São Sebastião do Paraíso, Itaú de Minas, Pratapólis e Fama). Pode ser pouco para um movimento de massa, mas foi o primeiro grito porque com certeza não vai ficar só nesse.
Mudando um pouco de assunto. Recebi dois telefonemas, questionando a análise que fizemos sobre o quadro eleitoral que se desenha para o próximo ano. Um da assessoria de Tuta, pré candidato a deputado estadual pelo PR. O assessor questiona a afirmação de que Tuta vai precisar de muito menos votos do que nosso texto registra. Aqui anotamos 50 mil como o mínimo necessário para qualquer candidato. Eles não dizem quantos, mas explicam que o PR fez na última eleição deputado com 24 mil votos.
A fiúza, também vale em política e ótimo para a região que se mostre verdadeira.
Wagner Caldeira, pré candidato a deputado federal, também ligou e seguiu a mesma linha de raciocínio. Avalia que Renato Andrade vai precisar de pelo 85 mil votos e que ele, pela condição de seu partido, precisará de 45 mil votos.
São cálculos de um e outro candidato, mas o que é preciso registrar que votos são conquistados de duas formas: 1) Quem tiver bala na agulha para “investir” compra votos; 2) Quem não tem, mostra serviço, compromisso com a região e luta de forma permanente.
Aqui, pelo porte de nossas candidaturas, não se vê ninguém com mala preta capaz de comprar tantos votos,sejam 24 mil, 45 mil, 50 mil ou 85 mil, o que, a princípio, é salutar, porque assim fica claro que todos os que se arvoram em serem candidatos têm que concretizar essa ambição com muita luta e serviço prestado à comunidade regional.
Parabéns pelo comentário Carlos Alberto...resumindo...candidatos demais e trabalho comunitário de menos...Vilmar Castro
ResponderExcluirPessoas como Fabio Kallas recebendo a medalha, em breve ela passará ao invés de Merito Legislativo para Medalha do Merito Pejorativo!
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