A vitória de Hélio Costa na convenção do PMDB de domingo mostra a força do senador dentro do partido e, se não alija, enfraquece bastante a liderança de Newton Cardoso que dominou a legenda até os dias atuais.
Antonio Andrade, pelas mãos do próprio Hélio Costa, deve ser o principal fator para que a candidatura de Hélio Costa seja irreversível. Pelo menos publicamente, o senador fez valer o discurso: dêem-me Antonio Andrade e serei o vosso candidato.
A primeira parte está cumprida. Os convencionais, até pelo instinto de sobrevivência, atenderam ao apelo. Cabe a Hélio Costa abraçar a candidatura que muitos duvidam que seja sincera.
Aliás, o grupo de Newton Cardoso, durante a convenção, não parava de gritar palavras de ordem que “insinuavam” forte ligação entre Hélio Costa e Aécio Neves. E aí se apresenta mais uma tarefa para o senador candidato, a unificação e pacificação do partido depois da refrega convencional, sempre traumática, quando há disputa.
Se for confirmada a candidatura de Hélio Costa, Passos e região pode ter uma candidatura também fortalecida. Trata-se a de Alexandre Maia a deputado estadual. Ele foi o coordenador da candidatura de Antonio Andrade a presidente do PMDB de Minas, levou para BH quatro vans, que transportaram 44 delegados. Pelo leito natural do rio, se credenciou para ser o coordenador de campanha de Hélio Costa na região, sinal inequívoco do fortalecimento de sua pré candidatura .
Aqui em Passos, promotores deram uma incerta no Pronto Socorro, ou UPA, como queiram. Não encontraram o que muita gente tem notado quando precisa do atendimento: médico. Mas não só, outras irregularidades também foram anotadas, como a de funcionário que já assinou o ponto para o mês inteiro de dezembro. Não só isso, identificaram que os médicos tem um “acordo” de cavaleiros, para que um vá para a casa mais cedo, dando com cumprida sua tarefa antes da hora.
Diante das constatações, os promotores orientaram ao prefeito como agir no caso.
Não chegaremos a tanto. Seria pretensão descabida, posto que não governo, apenas critico. Mas de toda forma vai uma sugestão ao prefeito José Hernani, com quem estabeleci uma convivência pacífica e de quem a população espera mais do que simplesmente uma gestão eficiente: seja o senhor o secretário de saúde. Não há remédio para sua administração se o prefeito não assumir para si a gestão do setor. Entenda, na estou dizendo que deixe de ser prefeito. Apenas sugiro que atenda os anseios de seus eleitores, que lhe conferiram o voto acreditando que a área da saúde seria melhor e constatam, no dia-a-dia, que isto não ocorre.
Nem adianta trocar secretários. Adianta a sua ação presente e permanente no setor.
Uma boa análise política, Carlos Alberto Alves. Mas, humildemente, te convido a refletir comigo: Alguém que queira mesmo ser candidato a governador de um partido expressivo e grande como o PMDB, racharia o partido como ele fez, ao se posicionar de forma tão radical e incisiva ao lado de um grupo como ele se posicionou?
ResponderExcluirNão concordo amigo. Há hora que temos que jogar fichas definitivas e, neste caso, não se sabe se foi mesmo Hélo Costa que rachou o partido....pode ter sido rachado pelo outro lado...e diante da possiblidade de ficar debaixo do jacá, o melhor mesmo é chocoalhar o pelo e tentar desvincilhar do embaraço..Hélio Costa não tinha alternativa...
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