O pleito de outubro de 2010 começa a ter movimentos mais consistentes e com intervenções mais firmes de atores que podem mudar o rumo das coisas. É o caso de Lula. Ele resolveu pôr o dedo na sucessão em Minas e aponta José de Alencar como o nome capaz de unificar a base do governo no Estado.
No primeiro momento a manobra surtiu o efeito esperado e todos os pré candidatos puseram a viola no saco. Mas este é apenas um primeiro movimento, porque José de Alencar não depende apenas da capacidade de ação do “São Lula” como o batizou Ciro Gomes. Há outro dado importante que precisa ser analisado e que deve pesar muito na sua decisão de se candidatar ao governo, que é o seu estado de saúde.
As apostas são grandes em torno de que ele optaria para ser candidato ao senado. Apesar disso a hipótese de sua candidatura ao executivo mexe no xadrez político, influenciando até mesmo a candidatura de Antonio Anastasia.
Outro dado que muda o cenário são os resultados das últimas pesquisas que apontam Dilma encostada em Serra. Pelo jeito as chuvas estão levando água abaixo a candidatura Tucana de José Serra, que pode optar em ser candidato à reeleição em São Paulo. A conseqüência mais óbvia dessa atitude e a volta de Aécio Neves ao cenário na disputa pela presidência. Caso contrário a discussão em torno da candidatura tucana ainda vai demorar um pouco em torno de quem será o vice de Serra, cada vez mais o cerco se apertando em torno de Aécio Neves.
E o que isto tem a ver com as candidaturas regionais?
Tudo e nada.
Tudo porque a candidatura de Alencar sem que Aécio seja candidato a presidente pôe em dificuldades duas outras, neófitas, e por isto carente de uma forte ligação com stafg governamental, que é de Dr José Orlando Tuta e de Cássio Soares, o que modifica bastante se acontecer de Aécio emplacar sua candidatura a presidência ou até mesmo a vice de Serra.
Não chega ser de todo ruim, o fato de José Alencar ser candidato ao governo para Alexandre Maia, seria melhor ainda se Hélio Costa virasse candidato a vice de Dilma, pelo peso do colégio eleitoral de Minas, caso tenha que abrir mão de sua candidatura em nome da aliança que hoje sustenta Lula.
Nada se nossos candidatos tivessem um front ideológico, que debatesse os problemas e desenvolvesse teses de progresso para a região. Mas disso não vimos nada ainda. O que se percebe são movimentos em busca de adesões fisiológicas, sem qualquer embasamento na defesa de interesse da região.
Cedo ainda para isto? Por certo que não, já que quem se candidata tem que ter, antes de mais nada, idéias a defender. Uns e outros até mostram serviço, mas isto é muito pouco para quem deseja representar uma região, tanto na Câmara Federal como na Assembléia Legislativa.
esse candidato renato andrade, ele esta comm a turma do hernani ou trabalhará pelo seu partido para a turma do Aécio?
ResponderExcluiresse cara não tá com nada, só esta fazendo posse de bonzinho, mas no fundo não é nada disso.