O DEM vive seu inferno astral. O antes moralista partido, sucedâneo da ARENA , PDS, com raízes na velha UDN, se chafurda na lama dos mensalões modernos, com transporte de recursos escusos em meias, cuecas, os dedos que vetustos senhores e senhoras apontavam contra políticos corruptos voltam-se contra eles mesmos.
Agora, para complicar, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, vê-se cassado (pode recorrer sem deixar o cargo) pela justiça eleitoral. Falta pouco para que seja pedido para que o último que sair apague as luzes.
Bom, o jornal o Tempo, BH, traz neste domingo pesquisa de opinião mostrando que Dilma cada vez mais encosta-se a Serra. Aponta também a capacidade de transferência de votos de Lula e Aécio Neves, que fica próximo um do outro. Enquanto 23,92% dizem que votariam com certeza em um candidato apoiado por Lula, 19,59% afirmam que faria o mesmo com relação a um nome apoiado por Aécio.
No cenário em José Serra se contrapõe com Dilma e Marina Silva, o tucano fica com 38,40% e Dilma aparece com 23,53%, uma diferença de 14,87%, que já foi na pesquisa também do CP2 de 24,3%, realizada em dezembro. Marina Silva surge com 7,12%. (Tinha 3,96% em dezembro).
Mas as respostas são estimuladas. A eleição ainda desperta pouco interesse no eleitorado. Mas o sol brilha mais para Aécio que, substituir Serra em um dos cenários deixa claro a opção dos mineiros pelo governador, que passa de 56,11%. Talvez o que anda assustando Serra, quando a pesquisa atinge o Brasil todo, são as chuvas que não param em São Paulo.
Por aqui, a política está nas rodas dos políticos, mas o que preocupa é o aumento dos casos de dengue, que sinaliza para uma epidemia.
Antes de buscar culpados, seja que por ótica for (situação ou oposição), é preciso que se faça uma mobilização cidadã. A dengue, é verdade, espalha-se a partir dos nossos quintais. Nesse caso a participação da comunidade é imprescindível, mas se o poder público não trabalhar com eficácia a visitação e a mobilização não há como segurar a expansão.
O presidente do legislativo já disse que ia tratar desse assunto, depois do Carnaval. É preciso que faça mais do que uma simples audiência, além disso será necessário que se faça uma boa campanha educativa e também a prefeitura puxar o carro, trabalhando a formação dos núcleos de combate a dengue nos bairros e chamando a participação das escolas, igrejas e associações de moradores e sindicatos. Sem mobilização social, o mosquito ganha a parada.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
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