O ex-presidente do PSDB, Dr José Orlando Tuta, agora é PR. A decisão aconteceu depois que ele analisou, com seus correligionários, o quadro partidário. As opções que tinha eram o PTB, o PSB e o PR.
No PSB a mão oculta de Fábio Kallas, segundo informações obtidas pelo blog, impediu a filiação de Tuta ao partido. No PTB o obstáculo foi o cenário eleitoral. A análise levou em conta que há fortes candidatos no partido. Três deles têm votação em torno de 100 mil votos, insuficientes para se elegerem sozinhos, já que para o isso o quociente eleitoral gira em torno de 135 mil votos. Ou seja Tuta estaria ajudando a eleição de um deles, correndo grande risco a própria eleição.
No PR os cálculos são outros. Ele imagina que as chances são maiores e a própria cúpula do partido considera o passense um candidato eleito.
Mas há percursos a serem feito antes disso. Um deles é a retomada do PSDB, hoje nas mãos dele – Fábio Kallas, que na eleição passada esteve com Nárcio Rodrigues, seu ponto de apoio a nível de Estado.
Em Passos se alinha com a atual administração, mas não dá para dizer que seja amado pelo atual grupo no poder, já que de modo oportunista deixou o cargo que ocupava na prefeitura, quando Hernani era prefeito, e foi ser presidente da FESP que jura quer ver estadualizada, mas que muitos imaginam que deseja se perpetuado quase como dono da instituição. Exemplo na região tem.
Bom o quadro político se mostra mais claro agora, com Tuta, Alexandre Maia e Cássio Soares certos como pré-candidatos. Outros citados, como Maércio e Alexandre Almeida é mais especulação que possibilidade concreta.
Ontem, para mudar um pouco de assunto, a Câmara de Vereadores aprovou dois projetos do executivo sem qualquer alteração. Um trata-se de transferência de dotação de orçamentárias para construção de três unidades básicas de saúde (PSFs), ampliação do prazo de doação de terrenos onde a AMEG deseja construir sua sede.
O outro, o REFIS sofreu muitas emendas. A principal delas refere-se ao prazo para execução dos devedores, que agora passa a ser de 180 dias.
O projeto vai a sanção de Hernani que tem a prerrogativa de vetar as emendas. Isso quer dizer que o debate em torno do assunto ainda não acabou.
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