quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

De Comissões e tombos

Literalmente na madrugada de hoje (15/02, quarta) quase levamos um tombo fatal. Trafegando sentido Passos – Belo Horizonte, uma comitiva do Sindcom e Isepem, da qual fazia parte o presidente Davi de Oliveira, o tesoureiro Marcos, além de mim, que iria fazer a cobertura de reuniões que aconteceriam em BH e do eletricista Ed Carlos, que presta serviços à entidade, o carro em que estávamos deslizou na pista molhada e bateu, providencialmente, no meio-fio da pista, que separa um abismo da rodovia um de mais ou menos 20 metros, próximo do local chamado Cascata.  Se o carro tivesse numa velocidade maior seria inapelável a capotagem e a queda no precipício. Mas a intenção não é contar sobre o acidente, de resto sem qualquer consequência grave para os ocupantes do veículo e sim questionar por que até hoje a Nascentes das Gerais não colocou naquele trecho uma proteção de guardrail, como tem a pouco metros do local e em outros  pontos semelhantes na mesma rodovia MG-050
.
Conversando com o Cabo Rodrigues, um dos que  estavam na viatura da Polícia Rodoviária que nos atendeu lavrando o Boletim de Ocorrência, tivemos conhecimento que exatamente naquele local seis vitímas fatais despencaram abismo abaixo  por causa das condições da pista, que já foram até piores do que são hoje. Os pedidos para a colocação do guardrail são constantes, mas a Nascentes das Gerais parece não se interessar em dotar o local dessa proteção.

Está n a hora de alguém pôr a boca no trombone. A providência é simples e pode ajudar a salvar vidas.O que a Nascentes das Gerais fez em ser pronta em mandar  o Guincho e o carro socorro, é muito pouco para quem recebe o pedágios dos milhares de veículos que passam todos os dias pelas seis praças espalhadas ao longo da MG-50.

Novos tempos na Câmara Municipal.  A presidencia tem adotado medidas que melhoram  o atendimento ao povo e os funcionários hoje estão se habituando a cumprir horários e exercer a sua função com mais empenho.  E isto sem qualquer alarido, apenas cobrando que cada um  cumpra seu dever.

Mas do lado político é preciso que se faça algumas observações. A diplomacia da nova direção tem sido uma marca.  Desde a recepção ao deputado Cássio Soares até visitas à direção da FESP, passando pela que foi feita ao prefeito José Hernani, a norma tem sido a rasgação de seda. Nenhuma cobrança mais enfática e nenhuma colocação sobre política públicas, como saídas para os problemas da saúde, aceleração do ritmo das obras da MG-050 e ou sobre a estadualização da FESP. Algo que poderia ser feito de forma polida e nem assim teve-se notícia de que tenha sido feito.  E isto é ruim, porque fica parecendo que o legislativo, pela ação de sua direção máxima, esta suberviente ao status quo existente na cidade.

Não é que tenha que ser contra, mas é preciso que o poder legislativo  tenha a chance de dizer  o que pensa sobre os problemas da cidade e suas expectativas. É  isso que a população espera de quem elegeu para cuidar de seus interesses, da população, para que não reste dúvida de qual interesse estamos falando.

Ah, por falar em tombo, quem levou um, de forma  figurada é claro, foi o vereador Dentinho.  Ele pretendia – e seria mesmo indicado para tal – fazer parte de uma das duas comissões mais importantes do legislativo, a de Constituição, Legislação e Justiça ou da Fiscalização Financeira e Orçamentária, num total de cinco – como o fora no biênio passado. 

Quem faria a indicação seria o líder do PR, o vereador e médico, Dr  Cláudio Fêlix,  porque o partido tem bancada (dois vereadores ou mais), já que o PSDB elegeu só Dentinho.  De última hora um parecer  da JNC (José Nilo de Castro, escritório de advocacia de BH), apontava que esta nomeação não poderia ser feita e que os partidos só podiam indicar membros dos mesmos.  Mesmo  Dentinho tendo  ocupado por dois anos um posto na Comissão de Constituição, Legislação e Finanças, indicado pelo PR, desta vez não pode, porque o parecer lhe vetou a possibilidade.

Dentinho usou a tribuna e de forma velada fez a critíca aos que lhe jogaram pedras no caminho. Disse que  é de oposição e continuará sendo e que gostaria de contar com a união de todos os partidos de oposição na Câmara.

Para quem tem bom ouvido uma fala cifrada basta, mas para quem não quer ouvir nem gritando alguém se fará entender. Mas que haverá desdobramento isto haverá.

Um comentário:

  1. Essa historia de estadualizar a FESPer e conversa mole pra boi dormir! O Estado nao tem $$$ nem pra pagar melhor o professorado ou melhorar o IPSEMG e vcs ainda vem me falar em estadualização de FESPer? Isso é tema de campanha pra algum pseudo candidato a prefeito do PSDB(hoje,né?). Com corte de $50 bilhoes no orçamento do Governo Federal vai sobrar pra quem pagar a conta? De conversa fiada tô porrrrr aqui, oh!!!

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