Em primeiro lugar, neste primeiro artigo do ano, é preciso dizer que a tarefa de opinar (é uma tarefa) foi completamente abandonada no fim de ano. Deixamos fluir.
Agora não. É preciso dizer.
Importante: o jornalista, nesta linhas mal traçada, supera o analista, o marketeiro, porque o compromisso de quem escreve não é pontual, quando este se reveste de fazer o registro do cotidiano, no caso jornalisticamente.
De longe, quando a nuvem sobre os fatos empoeirarem a mensagem, sobrará o feito e sobre o feito se escreve no contexto da importância que ele tem para as pessoas que não escrevem, não fazem e apenas usam ou usufruíam do seu resultado ou não.
Aqui em Passos temos exemplos de sobra.
O prédio que abriga a Câmara Municipal é um bom exemplo disso. Quando José Eustáquio Nascimento resolveu faze-la houveram criticas. Infundadas reconhece-se hoje.
A nova rodoviária, idem, A ponte Passos – Glória, do mesmo jeito.
Estão ai. Todas sem qualquer contestação mostram sua importância.
Agora chega 2010. Outras obras vão surgir, e cumprirão com certeza o papel que lhes cabe como supuseram os que as conceberam.
Mas Passos e a região precisam assumir um compromisso com o seu futuro. A liderança regional deve ser servir para consolidar dois pólos que atrairão para cá os investimentos que farão dessa região um símbolo de desenvolvimento para toda Minas Gerais.
Eleger deputado federal e estadual é uma obrigação que todos têm que assumir.
O cenário está posto.
Renato Andrade e Wagner Caldeira vão pelejar pelo cargo de deputado federal. Enquanto Renato se envolve diretamente nas pendengas regionais, como a luta pela melhoria da MG-050, Wagner ensaia textos em defesa de teses importantes como família, segurança pública e preocupação com o tráfico de drogas.
Nem um nem o outro demonstram intenção de desistir. O eleitor terá que decidir.
Vai acontecer o mesmo com a disputa para deputado estadual.
São três nomes. Todos com identidade com a cidade.
Alexandre Maia e Tuta têm uma trajetória que já inclui outras disputas eleitorais, enquanto Cássio Soares é um neófito neste termos, mas não em política.
Cada um deles tem razões de sobra para pedirem o voto.
Mas ao eleitor neste ano tem que ter uma postura diferenciada desde o início. Precisa escolher um para ser o deputado estadual de Passos. Os três não será possível. Este esforço para que a região tenha representação é a melhor promessa do ano e não deverá ser cumprida por candidatos mas por nós eleitores.
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