O cenário político muda como mudam as nuvens no céu. Mas essas mudanças, dependendo onde ocorrem, tem influência em outros planos políticos. A mais recente que aconteceu agora com a decisão de Aécio Neves abandonar a corrida para a presidência da República e se dedicar à candidatura ao senado.
Mexeu com as articulações que vinham ocorrendo, principalmente com o PMDB. Este entendimento envolvia tratativas com o senador Hélio Costa e passava, inclusive, a possibilidade dele se candidatar à reeleição.
Uma outra novidade vem interferir nesse cenário, que é a decisão de vice-presidente José Alencar em se candidatar ao senado. Esta decisão praticamente fecha as portas para que Hélio Costa seja candidato novamente e o empurra para outras articulações como ser vice de Dilma, ou se firmar como candidato ao governo de Minas.
Esta última opção agora parece animar mais os aliados de Hélio Costa e esta deve ser a torcida maior para os candidatos a deputado pelo PMDB, como é o caso de Alexandre Maia.
No caso dos candidatos a deputados na seara dos aliados de Aécio Neves, o empenho para o apoio das candidaturas arrefece um pouco, como é o caso de Tuta e de Cássio Soares.
Enquanto Tuta caminha meio perdido entre os seus pares locais, Cássio Soares acena com a candidatura de Mauricio Campos, secretário titular da pasta de segurança, de quem ele- Cássio - é o auxiliar mais próximo.
É uma ameaça, decerto que não pela densidade eleitoral, mas pelo que representa de apoio logístico à candidatura de Cássio Soares, entendo-se por “logística” recursos que inundariam uma candidatura até agora com pouca penetração popular. E pelo que dizem, estes recursos não seriam poucos não, mas que ainda é um fato a ser confirmado e que pode mesmo significar uma campanha diferenciada.
Por aqui, a Gazeta Regional trouxe matéria de capa com denúncias do Ministério Público contra Carlos Melles, Marida Melles e Mauro Zanin. E tema antigo (2004) que agora vem à tona, mas que a Gazeta não deixou passar batido. Cumpriu seu papel, embora na matéria não tenha se dado atenção ao outro lado. Ou seja Melles e companhia não tiveram a chance de explicar os atos deles questionados pela justiça.
E a Câmara Municipal de Passos promulgou a lei do Mototáxi. Agora cabe a prefeitura regulamentá-la, mas é importante que esta lei seja tratada com certa agilidade na sua regulamentação, já que o serviço existe e em Passos é algo irreversível, com influência direta no Sistema de Transporte Coletivo da cidade. Além disso, trabalhar esta regulamentação significa uma atenção à comunidade, posto que o próprio governo federa já cuidou de fazer a sua lei.
Gostei muito da análise, mas gostaria de saber mais sobre o assunto Melles e Zanin e porque só a Gazeta Regional trouxe reportagem sobre tal fato.
ResponderExcluirMaria das Graças - SSParaíso
é porque a gazeta não tem rabo preso com ninguem!
ResponderExcluirêta jornalzinho bom!
o jornalzão só publica o que interessa aos pokliticos, deu dinheiro, tá limpo.