domingo, 4 de julho de 2010

Pronto para o jogo

O dia 30 de junho marca o fim das convenções partidárias, que tinham a obrigação legal de escolher nomes para as eleições gerais de outubro desse ano. Estão prontas as chapas para a disputa da presidência da República e também para os governos dos estados. A discussão em torno desse assunto vamos deixar para a grande imprensa.

De forma breve, vamos tratar aqui do cenário regional. Temos para deputado federal Carlos Melles (que ameaçou ser suplente de senador, ao lado de Aécio), Renato Andrade, que teria uma bandeira única na mão, em função da densidade eleitoral que seu nome apresentou até agora, Wagner Caldeira, que ainda não achou eixo de seu discurso, confundindo segurança pública com pontos de vistas favoráveis, por exemplo, a pena de morte e Alexandre Pereira, ambientalista que anda dizendo que vai fazer campanha em Belo – Horizonte. Não dá para negar a força política de Melles, mas o contraponto ao nome dele é o de Renato Andrade. Os outros nomes citados aqui ainda precisam mostrar o nicho de eleitores que têm para saber as chances eleitorais deles, sem contar que a disputa pelo voto será intensa com a vinda de outros nomes para a região, o que é certo.

No que diz respeito ao pleito para deputado estadual, até agora quem mostrou grande disposição de trabalho é Alexandre Maia. Tem afirmado que articula sua candidatura em 80 cidades, o que pode lhe garantir uma votação bem próxima da que teve para deputado estadual. Já Cássio Soares, que se apresenta como alguém que tem presença em todo Estado, não traduziu em densidade eleitoral. Tomando por base a pesquisa Data Tempo que lhe apontou com 0,19% isso lhe Dara algo em torno de 26.600 votos. Tuta não fez um pré campanha de intensidade. Deve estar esperando este momento que se inicia agora, a partir de 5 de julho.

Não é difícil imaginar que todos esperam pela eleição de um deputado e claro que o eleitor vai estar atento para o que acontece na campanha. Há uma tendência de haver um posicionamento em torno daquele que tiver mais condições de chegar lá e este talvez seja o caminho – o do voto útil – para que Passos e região não fiquem mais uma vez sem representação política.

4 comentários:

  1. Engraçado como vc diz que o Cássio não apresenta densidade eleitoral, mas foi o único de Passos a constar na pesquisa Datatempo que retrata o cenário estadual. Se a porcentagem dele representa 26 mil e poucos votos, os outros dois nem isso tem. Não é isso? E pelo que consta, esse Datatempo é instituto sério, não é?

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  2. Boa noite. Então, levando em conta a questao do voto util, teoricamente quem tem mais chances é o Cassio Soares? Ele esta dizendo por ai que precisa de cerca de 30 mil votos... Isso é verdade?

    Sonia Cristina - Penha - Passos

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  3. Olha....sem entrar no mérito das posições pessoais..defendo o voto útil, mas é preciso aguardar um pouco mais para saber de verdade quem está na posição de ser considerado "voto útil"...A pesquisa Data Tempo foi feita por um instituto sério. Ocorre que uma pesquisa espontânes, a nível de estado, para eleição de deputado, exige uma amostra gigantesca para qie não haja erros estatisticos. O que dá para inferir, não para o caso do Cássio, mas de todos os citados, é que os coletores podem ter encontrado um "nicho" de cada um dels. Mas o jogo será jogado memso daqui para frente e, tomara Deus, comsigamos eleger deputados por Passos e região

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  4. Engraçado né!Até há poucos dias atras um dirigente duma instituiçao aí dizia que ia "carcá"o checão do candidato no pau e não é pouco nãaaooo...Agora vai ser coordenador de campanha do mesmo? Só quero entender...

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