O projeto do novo código florestal aprovado em comissão especial na Câmara dos deputados é um daqueles monstrengos que visa agradar gregos e troianos e acaba não agradando ninguém. Pela visão dos ambientalistas – não falo das ONGs simplesmente – mas de gente que dedica a vida aos estudos e pensa o planeta no sentido amplo da sua preservação, que, ao fim, significa preservar a própria espécie humana, o código reinventado é um lástima e coloca em risco a preservação do que resta da bioma natural do nosso país.
Na visão dos ruralistas o perdão à dívida por cometimento de crimes contra o meio-ambiente é pouco. Eles querem mais. Querem também acabar com 20% da reserva legal. Não estão contentes com redução da mata ciliar para pequenos mananciais. Antes exigia-se 30 metros para qualquer situação, em cada margem, agora, dependendo da largura do rio, pode cair para 15 metros.
Era hora de deixar a política eleitoral de lado – a que vê apenas como importante o que resulta em votos – e levar o debate para outro centro: a da importância vital para que o meio ambiente fosse preservado e, nesse sentido, mostrar que a vida na terra depende de um ambiente, que tenha água em abundância, ar limpo, ecossistema equilibrado e, mais importante, nossos filhos, os filhos de todos nós, só continuarão a espécie se houver condições materiais para isso.
O candidato que atuar nessa linha pode ganhar um nariz torto aqui e ali, mas com certeza terá a simpatia de quem acredita que é um líder põe a sua opinião acima de interesses mesquinhos e eleitoreiros.
Por falar em atitudes menores, a FESP realiza, outra vez, o concurso da prefeitura de São João Batista do Glória, anulado porque foram encontradas irregularidades insanáveis, como questões das provas feitas no período da manhã serem idênticas às do período da tarde. Pura incompetência do setor responsável da instituição, embasada pelo presidente da mesma, que despejou palavras, no mínimo, ásperas contra o vereador Chiquinho do Açougue que vinha denunciando a possibilidade de irregularidades acontecerem.
A Folha da Manhã destacou naquele dia 06 em manchete de primeira página as falas de Fábio, de Matilde (a coordenadora do concurso), a elaboração de um BO e nenhuma oportunidade foi dada ao vereador Chiquinho do Açougue para que ele pudesse dar a sua versão. Só muito tempo depois é que isto foi feito, bastante fora do contexto.
Agora, nessa nova aplicação das provas, que se deu fora do município,aqui em Passos, no prédio da FESP, temos a informação de que Chiquinho fez representação no Ministério Público pedindo a atenção ao fato (Leia matéria no site www.corrreiodoslago.com.br Vereador pede ao MP que fiscalize nova aplicação das provas de concurso público ). Sobre isso nem uma nota na Folha da Manhã na edição desse domingo (11/07/2010/
Cai, rápido, os panos. Será que quentes?
O Carlos Alberto aqui cabe uma pequena observação no lance dessa maracutaia que a FESPER promoveu no seu segundo turno de concurso(?) do Gloria. Cadê o MP, cadê o Curador(?) da FESPER? Ou será que vamos colocar aqui aquilo conhecido ditado de Getulio Vargas:"A lei...oras a lei!"
ResponderExcluirEssa turma da FESPER está mais pra assoprar "vuvuzela" doque tentar ou brincar de elaborar concurso! Aqui se tem o retrato nu e cru dos dirigentes da FESPER!
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