Uma semana intensa

Quero me justificar a ausência aqui neste espaço. Faço-o em respeito aos que passam por aqui e lêem nossa opinião. Não tenho a pretensão de fazer a cabeça de ninguém, mas agradeço os que me cobram na rua a demora em renovar os posts. Tentarei ser mais assíduo.

A semana política começou, como ocorre ordinariamente, na sessão da Câmara, na segunda-feira. Foi uma reunião até certo ponto tranqüila, com o projeto que permite a agilização da iluminação da casas populares que estão sendo construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal.

Interessante observar que propostas políticas viram, as vezes, bandeira e se o promete e outro cumpre, a bandeira foi tirada das mãos daquele que primeiro prometera. É o que ocorre com a construção das casas populares. A construção de mil casas foi promessa de Ataíde, esta virando realidade na gestão de Hernani.

Hernani que prometeu atuar com prioridade na área de saúde, colocou à frente da pasta um médico como ele e está pagando o preço deste secretário não poder atuar em tempo integral. Já que parte dele dedica ao seu consultório.

Aliás, o que mais de veemente aconteceu na reunião de segunda passada na Câmara foi exatamente o discurso de Tia Cenira pedindo a cabeça dele, em razão de entrevista dele dado ao diário local, quando abordou a falta de médicos nos PSFs, considerando que a culpa por esta falta acontece em razão de ação da promotoria, que cobra o cumprimento da carga de quatro hora nas 25 unidades básicas de saúde do municípios (incluindo os ambulatórios).

Tia Cenira tem razão numa coisa: o caos da saúde de Passos recai, não sobre o ombro de Cleito Piooto, mas de Hernani. A resistência do prefeito em segurar o secretário só pode ter uma explicação: ele sabe para onde a saúde está indo e confia na recuperação da credibilidade, se for isto o prefeito paga um preço alto agora para colher os frutos mais à frente. Algo que, a nosso ver, é um risco muito grande, graças a imagem de inércia que isto passa à opinião pública.

No lugar de Cleiton já teria pedido o chapéu. E no lugar de Hernani teria em minhas mãos as chaves da secretaria.

A movimentação política com respeito ao pleito de 2010 também foi grande. Cada candidato, ao seu modo, buscou aprofundar sua campanha. Renato Andrade se movimentou pela região. Wagner caldeira continua contatos com classe de onde tem a sua origem, que é a policia civil. É um caminho importante para ele, já que a inserção dele em Passos, em termos de densidade eleitora,l é pequena. Alexandre Pereira não dá muito o ar da graça, mas com certeza atua nos embates sobre o meio ambiente, onde tem boa presença;

Dr Tuta andou em contatos com autoridades do governo federal para tentar federalizar a fundação de Piumhi. Sobre a FE$P ninguém ouviu dele qualquer comentário em defesa da estadualização. Mas ai também é esperar demais, já que ele mantém forte ligação política com Fábio Kallas, o presidente que amarrado com o governo do Estado até o último fio de cabelo, tanto que é membro do PSDB local.

Cássio Soares está com o pé na estrada, tem se percebido e colado em José Hernani aqui em Passos. Tem demonstrado preocupação com as pesquisas que a Empop tem feito e divulgado. Para questionar o instituto de nossa propriedade, buscou pelo em ovo e fez representação ao TSE. Na peça diz que houve sonegação de dados, todos disponibilizados no site www.correiodoslagos.com.br como frisa o chamamento feito no jornal diário para o fato.

Uma atitude ruim dele que mostra insegurança com relação ao seu desempenho eleitoral. Não se sabe ainda o que o TSE vai decidir, mas é certo que a EMPOP vai continuar fazendo pesquisa e divulgando-as legalmente como fez até aqui.

Alexandre Maia fez o lançamento de sua pré candidatura, com a Câmara completamente lotada e com o comparecimento de cerca de 40 cidades. Contou com a presença de Hélio Costa, de deputados, prefeitos (inclusive Henani), do vice Hernani, com a solenidade sendo presidida por Telmo Santiago. Na semana, foi o que melhor fez o dever de casa.

Candidatos de Passos para se elegerem têm uma tarefa primordial para fazer: empolgar o eleitor. Estão se movimentando, mas até agora ninguém ainda chegou perto disso, principalmente se olharmos os dados da pesquisa espontânea, quando se constata que 90% ainda não tem voto definidos.

Mas a luta esta sendo travada, Vamos acompanhar,