sábado, 22 de maio de 2010

De professores e a técnica de Goebbels

Dirigentes do PP de Belo Horizonte leram aqui no site http://www.correiodoslagos.com.br/ a notícia da formação da Sub-regional do partido e ficaram irritados com a justificativa dada pelo vereador Renato Andrade, de Passos, para fundar o diretório regional. Ele disse, com outras palavras, que a união de todos ajudaria as lideranças locais serem mais respeitadas.

O PP bem que podia fazer outra leitura da iniciativa do vereador passense, que surge no cenário político com vontade de fazer política e que quer ocupar espaço legítimo. Ao trabalhar o debate interno Renato Andrade não fez ameaças, não provocou ninguém, antes sempre expressou pela necessidade do partido ser forte primeiro internamente para depois ter condições de representar bem o interesse da sociedade.

Age com prudência e respeita os líderes maiores da legenda, como é o caso do presidente da Assembléia Legislativa de Minas, Alberto `Pinto Coelho, para quem está propondo o título de cidadão honorário de Passos. Mas esta propondo ao partido que respire os ares da tolerância e não trabalhe de forma mesquinha, derrubando comissões provisórias ao saber de interesses menores, até de deputados que nunca apareceram pela região, a não ser a cata de votos, mas se julgam dono das seções locais.

Se o PP continuar agindo assim não vai modernizar o seu discurso, não terá condições de imiscuir no seu seio o que pensa e o que deseja a sociedade. Será, daqui a pouco, nesta rota, pouco mais que uma legenda de aluguel.

É o que parece.

Mas, mudando um pouco de assunto vamos falar da greve dos professores.

O movimento paredista está prestes do encerramento. A truculência do governo acabou colocando contra a parede os grevistas, mas mesmo aí ficou claro a distância que separa o discurso da prática do atual governo.

Na publicidade Minas é uma ilha de sucesso na educação. Na vida real, porém, não consegue pagar o piso salarial que é lei federal. E na hora de dialogar, usa instrumentos de força inconcebíveis para um regime democrático.

A força da persuasão das campanhas publicitárias pode ser comparar ao que Goebbels fazia na Alemanha. Repetia uma mentira tantas vezes que ao fim era a verdade que restava. Há uma diferença importante que é necessária que se ressalte: naquela época a Alemanha vivia sob o império do medo e do terror nazista. O Brasil vive a plenitude da democracia conquistada a duras penas. Por isso o grito dos professores pode ter atingido pouca gente, mas há tempo para que ele seja ampliado e a realidade, como ela é, ainda possa ser mostrada.

Só por isso, os professores e os trabalhadores da área da educação estão de parabéns.

4 comentários:

  1. Já que o assunto é Professor, os mesmos não foram convidados(entenda-se os da FESPER) para a "omenage"que o Fabão recebeu lá no Glória, né mesmo? Estranho né! Nem o jornalão tocou no assunto, só deu uma cutucada no Paulo Marcio. Qqr dúvida vejam informes de sexta(21/05). Estranho,muito estranho...Como diria o saudoso Brizola:"Algo há, algo há..."

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  2. Carlim, vc continua tentando proteger o renato, para com isso, pega mal!O renato vai para o tal de jornalzão e mente para a nossa população e é claro que o PP não vai entrar nesta barca furada.
    O renato não tem condições de ser nem mesmo vereador, quanto mais deputado!por estas e outras que acabarei votando em branco, porém tem outros pré em nossa cidade, vamos ver.

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  3. Porque não põe o Fabão Kallas no lugar do Renato pra Federal? Aí troca o seis por meia dúzia! Assim o Fabão fica na mídia e pode ate se candidatar pra vereador na próxima! Num fica bão assim?

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  4. Fala pra esse cara aí de cima parar de falar no tal de Fabão Kallas, ce já viu ficar chutando cachorro morto

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