segunda-feira, 3 de maio de 2010

De justiça e privilégios

Sentado no anfiteatro do Fórum ouvi o magistrado Luiz Carlos Negrão fazer um desabafo pertinente relativo a menores presos no cadeião de Passos. É uma contradição aparente. Menores não deveriam ficar presos em locais destinados a criminosos adultos. Mas o que fazer se não há lugar adequado para que recebam orientação e se recuperem socialmente?

A prefeitura há muito desistiu de abrir a casa do abrigo do menor. E isto começou na gestão do Ataíde e prossegue na de Hernani, embora até faça parte do plano de governo do atual prefeito a reativação da casa.

O concreto é que o município não tem aparato profissional para manter em funcionamento uma casa que abrigue menores infratores. Fatos que ocorreram enquanto em funcionamento a tal casa demonstram realmente que é necessário preparo técnico e profissionais capacitados para um funcionamento adequado da mesma.

Para se avaliar do que estamos falando basta ver o barril de pólvora que são as casas similares comandadas por governos estaduais, como é usual em São Paulo, por exemplo.

Mas isto não exime o Estado e o Município de agirem para atacar o problema. A queixa do magistrado tem todo sentido. A juventude é marginalizada pela sociedade que devia acolhê-la. A educação que lhe é negada e a oportunidade que não têm de se verem integrados ao convívio leva estes jovens ao crime.

Pode parecer simplista resumir as coisas assim. Mas é preciso que as pessoas percebam o que está acontecendo à sua volta. Brigar pelo funcionamento da casa do menor é importante, mas políticas públicas de prevenção, com esforço centrado na educação, esporte, formação profissional é um caminho que também deve ser percorrido.

A queixa do Dr Luiz Carlos que se viu diante da possibilidade concreta de libertar delinqüentes juvenis que ainda deveriam permanecer detidos, só salva pela ação do diretor do presídio local, é amarga e traz, no âmago, a incapacidade que as instituições têm para lidar com o problema.

O próprio Dr Luiz Carlos é responsável, como cidadão e não como juiz de direito, de uma iniciativa exemplar, que é o programa o Caráter Conta, espalhado nas escolas de Passos e que forma o cidadão íntegro, crítico, consciente e participativo, Falta às instituições abraçar com mais firmeza iniciativas como essa, dado que é difícil recuperar alguém e infinitamente mais fácil formá-lo.

Ah, sobre privilégios.

Em São João Batista do Glória, existem algumas situações que, para alguns cidadãos, caracteriza como privilégio a dirigente de uma instituição de Passos. Elencam, para ilustrar a história, o fato de o diretor executivo, que era advogado da Câmara, agora é da prefeitura. E o outro que ocupou seu lugar na Câmara também é advogado dessa instituição.

E tem um vereador que virou uma espécie de representante oficial da tal instituição para efeitos de distribuição de bolsas. Parece que o trato é o seguinte: ele distribui bolsas e pede votos para um determinado candidato a deputado federal.

A gente vai checar direitinho essa história e depois conta com mais detalhes para os nossos leitores como se dá a distribuição de privilégios com o dinheiro de quem paga suas mensalidade na tal instituição, porque é o que parece.

7 comentários:

  1. Deixa que eu falo pro cê, certo...É da turma do Fabão Kallas, da turma do AMA PASSOS!É tudo do mesmo bando!!! Tô mentino

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  2. Esse vereador pede voto é pro Narcio Rodrigues!Aquele que fritou o Taíde...e bem fritinho,né!

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  3. Brincadeira!!!
    Lá se vai mais uma instituição para a "terra do já teve". Nossos governantes precisam é criar vergonha na cara. Deixar os menores na rua não resolverá o problema. Qaunto ao todo poderoso da FESP, será que é só no Glória que ele ajeita cargos para seus apadrinhados? Olha a Prefeitura de Passos, Delfinópolis, etc...
    Em Passos a primeira coisa que o atual prefeito fez foi a troca de cargos com a FESP para conseguir uma "boquinha" para um de seus filhinhos debilóides. Êta povinho que pensa que o povo é besta!!!

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  4. E ai vamos publicar tambem todas as realizações do dono do blog?
    Limita-se o curriculo a uma açao "falar mal de quem não lhe remunera para falar bem"

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  5. Pena que nem coragem de nominar-se você tem. Quem sabe se fizesse saberíamos direitinho quem é...Tua ação assemelha-se a tocaia de medroso, ocore na surdina, escondendo-se no anonimato. Quano às critícas que faço são abertas à réplica e até mesmo que, como você faz, tem medo de assinar o nome numa opiniáo saõ aqui reproduzidas.

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  6. Vc Carlos alberto é aquela pessoa que serve de pau mandado, não tem nada a perder mesmo literalmente, vc não tem onde cair morto, uma ação a mais na justia, não vai mudar, vc não tem como pagar, é triste ver um ser humano até com uma certa capacidade intelectual se preta a essa situação

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  7. O senhor- ou seria a senhora? - Não passa de um covarde que se esconde no anonimato para exprssar seus pensamentos....da minha acolho suas falacias para responder a quem acha que as coisas se movem pelo interesse mesquinho do vil metal. Deus e meu pai me deram a herança da formação intelectual e agradeço isto todos os Dias. Não temo ameaças e as ofensas coloco de lado...apenas registro o que recebo de informação e opino sobre ela....é a liberdade de expressão com o meu nome embaixo e vc? O que faz? Critica anonimente ou então ajuiza ação contra mim. São muitas por delito de opinião...por ter dito o que penso na cara de quem penso e olhando nos olhos de quem desejo questionar. Na falta de melhor resposta esses recorrem à justiça, que aqui e ali dão sentenças...umas contra, outras a favor. De nenhuma dela eu fujo...e em nenhuma ocssião deixaria de questionar, incomodar os que se licupletam dos cargos públicos, oportunistas, safados e que ainda querem ter razão moral, bem diferente da legas, às vezes. Eu faço ao senhor ou senhora, um desafio: mostre sua cara. Assine seu nome. Eu posso até onde cair morto, mas do que sobrevivo é um ganho hontesto. O senhor ou a senhora pode dizer o mesmo? Vamos assine seu none e deixe de ser covarde

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